Uma jovem de 29 anos foi mantida em cárcere privado por 22 anos em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR).
A vítima revelou que foi abusada sexualmente por pelo menos 30 homens, incluindo o padrasto, que foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Em relato, ela comentou sobre um dos homens que chegou a questioná-la sobre estar sendo forçada, e que cometeu os crimes contra ela mesmo assim.
“Teve um ou outro que falou: ‘não, mas parece que ela está sendo forçada, não está?’ Ele perguntava, mas depois ele fazia. Teve um homem que esteve aqui na minha casa, ele tava de tornozeleira eletrônica”, afirmou.
A jovem ainda contou que era levada para um motel pelo padrasto nos períodos de aula, tendo sido torturada e ameaçada de morte, e por isso tinha medo de nunca conseguir contar a sua história.
Os abusos começaram quando ela tinha apenas 07 anos, logo após a separação da mãe com o padrasto, e que a sua genitora não o denunciava porque também foi ameaçada pelo agressor.
Aos 16 anos, a vítima engravidou, e foi obrigada a se casar com seu abusador, e em seguida, teve mais dois filhos com ele.
Sendo vigiada 24h por dia, embora tivesse acesso à internet e televisão, ela tinha seu celular monitorado pelo homem, que recebia todas as suas mensagens.
“Eu só imaginei que a minha história poderia passar na televisão, mas sem eu estar viva. Eu nunca imaginei poder estar contando a minha história”, desabafou a jovem após ser liberta.
A PCPR tomou conhecimento dos crimes após uma meia-irmã da jovem realizar uma denúncia, e em seguida foi até a casa da vítima, onde realizou a prisão em flagrante do agressor.
Segundo as informações do delegado Eduardo Kruger, o suspeito convidou outros homens para abusar da mulher e ainda gravava os atos sexuais.
O agressor negou as acusações, mas segue preso. O caso segue sendo investigado.
Informações: Ric Record
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