Jovem é preso após usar Pix para ameaçar de morte avós de ex no PR
Ele fazia transferências bancárias de baixo valor (centavos) para enviar mensagens intimidatórias
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente um homem de 27 anos, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, no Paraná, por mandar diversos Pix para o ex-companheiro de 31 anos com ameaças contra o ex-parceiro e também contra os avós dele. Ele fazia transferências bancárias de baixo valor (centavos) para enviar mensagens intimidatórias. As ameaças foram tão graves que as vítimas, incluindo dois idosos, fugiram para outro estado.
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Segundo as investigações, o rapaz preso não aceitou o fim do relacionamento de seis meses. Após ser bloqueado em aplicativos de mensagens e redes sociais, ele passou a realizar transferências de centavos para a conta da vítima. O campo de descrição do Pix era utilizado para enviar recados de morte, como afirmações de que "se não pudesse ficar com a vítima, ninguém mais ficaria".
O delegado Derick Moura Jorge, responsável pelo caso, relatou que o comportamento do suspeito criou uma "campanha de terror". O suspeito, que cumpria pena em regime semiaberto e usava tornozeleira eletrônica devido a uma condenação anterior por homicídio qualificado, chegou a ir até o local de trabalho da vítima e fotografar a casa dos avós do ex-namorado para provar que sabia onde eles moravam.
"A gravidade das ameaças forçou a vítima a fugir emergencialmente de Ponta Grossa. Os avós, de 70 e 68 anos, abandonaram às pressas a residência onde viviam há décadas e se deslocaram para outro estado", detalhou o delegado. O suspeito teria afirmado que mataria toda a família caso a polícia fosse acionada.
Histórico criminal e indiciamento
O jovem já possui um histórico criminal considerado grave pela polícia. Ele foi condenado por homicídio e corrupção de menores, tendo passado 14 anos preso. Ele estava em liberdade monitorada há dois anos.
Com a conclusão do inquérito, o suspeito foi indiciado pelos crimes de violência doméstica, perseguição sistemática e ameaça. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que decidirá sobre a denúncia formal.
A defesa do suspeito disse que ainda não teve acesso à íntegra da investigação e que somente depois de analisar os detalhes do inquérito irá se manifestar.
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