Um trabalho de investigação ampliada de casos da variante Delta foi iniciado nesta sexta-feira (09) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa). A apuração conta com a participação de uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS), do Ministério da Saúde.
Uma primeira reunião com técnicos do nível central da Sesa foi realizada para o início do inquérito investigativo que pretende estender a pesquisa epidemiológica sobre a presença da variante Delta no Estado.
O encontro teve a presença do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, de representantes da Secretaria Nacional de Vigilância, do MS, equipes da Vigilância Epidemiológica da Sesa, das regionais de Saúde de Apucarana, Londrina, Maringá e Francisco Beltrão e dos municípios que apresentam casos confirmados da variante.
Até o momento o Paraná tem 7 casos confirmados da variante, mas não existe transmissão comunitária.
“Agradecemos a presença e o apoio do Ministério da Saúde neste importante trabalho investigativo e para isso contamos com a participação também dos municípios; ressaltamos que é um epidemiológico para detectar o nível de circulação do vírus no Estado”, destacou o secretário Beto Preto.
“A partir do nosso contato inicial com o EpiSUS, na noite de ontem, a resposta foi praticamente imediata e, em menos de 24h a equipe do Ministério da Saúde já está aqui pronta para nos apoiar no inquérito”, complementou.
O MS explicou que a investigação inicial será de análise de informações e dados, além de entrevistas e visitas a locais estratégicos por onde os contatos tenham circulado.
Dos 7 casos confirmados da variante delta no Paraná, 4 foram em Apucarana, um em Francisco Beltrão, um em Mandaguari e um em Rolândia.
Até o momento o Paraná tem 651 amostras sequenciadas, sendo 398 para a variante P.1 (Gama,brasileira); 1 caso para a variante P.1.1; 4 casos de P.1.2; 10 resultados confirmados para a variante Alpha( Reino Unido), e os 7 casos da variante Delta. Os demais estão em investigação.
Além disso, o Laboratório Central do Estado (Lacen) envia quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos.
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