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Índice de alimentos e bebidas varia 1,11% em janeiro no Paraná

Principal influência para o aumento do índice foi a batata-inglesa, que sozinha foi responsável por 0,56% do resultado mensal

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Índice de alimentos e bebidas varia 1,11% em janeiro no Paraná
AutorBatata foi o item que mais teve porcentagem - Foto: REPRODUÇÃO/AEN

O Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR - Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná, calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), registrou variação de 1,11% durante o mês de janeiro. As altas foram observadas nos seis municípios abrangidos pela pesquisa. A maior elevação mensal ocorreu em Maringá (1,54%), acompanhada por Londrina (1,40%), Foz do Iguaçu (1,22%), Cascavel (1,13%), Ponta Grossa (0,89%) e Curitiba (0,48%).

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Com isso, o índice acumulado nos últimos 12 meses rompeu a deflação registrada entre julho a dezembro de 2023, apresentando aumento de 1,15%. Exceto em Curitiba, em que a variação acumulado entre fevereiro de 2023 a janeiro de 2024 foi de -0,69%, os demais municípios registraram altas. O maior índice acumulado foi em Cascavel (2,58%), seguido por Londrina (2,28%), Maringá (1,67%), Ponta Grossa (0,54%) e Foz do Iguaçu (0,52%).

Considerando a variação mensal e os respectivos pesos de cada produto no cálculo do índice, a batata-inglesa foi responsável por 0,56% do resultado de janeiro. Outros itens que contribuíram para o reajuste do IPR foram leite integral (0,23%), arroz branco (0,17%), pão francês (0,15%) e laranja pera (0,14%). Por outro lado, as influências com queda em cerveja (0,10%), cebola (0,09%), pernil suíno (0,08%), queijo muçarela (0,07%) e ovo de galinha (0,07%).

Essa alta reverte o resultado de 2023. No ano passado houve queda de 0,14%, apontando deflação. No ano passado as quedas foram em Curitiba (-1,81%); Foz do Iguaçu (-0,79%); Ponta Grossa (-0,70%); e Maringá (-0,13%).

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PRODUTOS – Dentre os 35 produtos pesquisados, os principais aumentos observados no mês de janeiro foram a batata-inglesa (41,34%), laranja-pera (14,78%) e feijão carioca (7,35%). De acordo com instituições que acompanham a evolução da produção agrícola esses reajustes estão relacionados, no caso da batata, às chuvas que dificultaram a colheita da safra, a alta demanda por laranja durante o verão e a quebra de safra na produção de feijão. Por outro lado, houve decréscimos em cebola (-7,77%), pernil suíno (-5,86%) e banana-caturra (-4,88%).

A alta da batata-inglesa foi maior em Ponta Grossa (52,28%), acompanhada por Curitiba (45,19%), Maringá (44,21%), Cascavel (42,53%), Londrina (39,94%) e Foz do Iguaçu (24,87%). Por outro lado, a queda no preço da cebola em Londrina foi de 8,43%, em Curitiba (8,38%), em Foz do Iguaçu (8,21%), em Ponta Grossa (8,10%), em Maringá (7,32%) e em Cascavel (6,14%).

Entre as maiores altas acumuladas nos últimos 12 meses destacam-se a laranja pera (57,29%), batata-inglesa (36,47%) e arroz branco (33,57%). Já as quedas mais significativas foram óleo de soja (-25,74%), farinha de trigo (-14,24%) e café (-13,59%).

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INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

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