Um incêndio que atingiu a garagem da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) destruiu 52 ônibus do transporte coletivo da cidade, na região norte do Paraná, nesta segunda-feira (15). As chamas começaram por volta das 18h30 e mobilizou cinco caminhões do Corpo de Bombeiros para controlar o fogo. De acordo com a equipe, ninguém se feriu.
Ainda na noite desta segunda, o prefeito Marcelo Belinati esteve no local, que possui 65% das linhas do transporte coletivo de Londrina, e lamentou o cenário com os veículos destruídos, Ele ainda se solidarizou com todos os funcionários e representantes da TCGL.
“O prejuízo é enorme para a empresa, usuários e para a cidade. Ônibus de empresas de transporte em todo Brasil não tem seguro porque o custo inviabilizaria o serviço […] Aos proprietários e funcionários da Grande Londrina, nossa solidariedade por tão triste ocorrência, desejando que com a benção de Deus sejam felizes no restabelecimento da normalidade da empresa”, escreveu Belinati.
Em comunicado, a empresa ressaltou que fará o possível para que o prejuízo não afete o serviço para a população. Entretanto, diante da destruição da grande quantidade de veículos, o prefeito já adiantou para a possibilidade de problemas nas linhas. “Peço a compreensão dos usuários, pois é possível que os serviços da TCGL apresentem problemas nos próximos dias, em consequência da perda total de tantos veículos”.
A garagem de ônibus fica localizada no bairro Vila Nova e o fogo começou pouco depois das 18h. Vários funcionários entraram correndo na garagem, na tentativa de salvar alguns veículos. O início das chamas aconteceu em um veículo, que logo explodiu e alastrou o fogo para outros ônibus que estavam estacionados.
Funcionários que estavam de folga foram até a empresa para tentar retirar os ônibus que ainda não tinham sido atingidos. Apesar do grande esforço, 52 veículos foram queimados.
Cada ônibus custa aproximadamente R$ 130 mil. No entanto, não é possível calcular o valor, pois nem todos os veículos estavam nas mesmas condições. Os veículos seriam parte de uma frota reserva da empresa e não operavam nas linhas do transporte público.
A perícia da Polícia Civil deve iniciar os trabalhos na manhã desta terça-feira (16). A empresa não descarta a possibilidade de um incêndio criminoso.
As informações são do site RICMais.
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