Gaeco mira GMs suspeitos de tráfico e desvio de apreensões no Paraná
Segunda fase da operação cumpriu 14 mandados de busca; um agente foi preso em flagrante e cinco foram afastados das funções públicas
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou na manhã desta segunda-feira (8) a segunda fase da Operação Esquadro. A ação investiga o envolvimento de guardas municipais de Paranaguá com o tráfico de drogas e desvio de materiais ilícitos. Como resultado imediato, cinco agentes foram afastados de suas funções e um guarda foi preso em flagrante.
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O servidor detido foi encontrado em posse de cocaína, maconha e munições durante o cumprimento de um dos 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Paranaguá. Além dele, uma pessoa apontada como informante dos guardas foi detida para assinatura de termo circunstanciado, também por posse de entorpecentes.
Segundo as investigações do MPPR, o grupo de agentes públicos atuava desviando drogas, dinheiro, armas e celulares que eram apreendidos em abordagens a criminosos. Em vez de apresentar esses materiais na Delegacia de Polícia Civil para os trâmites legais, os guardas retinham os itens e os revendiam para terceiros, incluindo traficantes. O lucro obtido com a revenda dos produtos ilícitos era dividido entre os envolvidos.
As ordens judiciais foram cumpridas em endereços ligados aos investigados em quatro cidades do litoral paranaense: Paranaguá, Matinhos, Morretes e Pontal do Paraná.
Esta não é a primeira prisão relacionada ao caso. Na primeira fase da Operação Esquadro, outro guarda municipal já havia sido detido em circunstâncias semelhantes, reforçando os indícios de um esquema estruturado dentro da corporação.
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