Quase sete anos depois do assassinato, a família de Tatiane Spitzner ainda aguarda uma decisão judicial que impeça o assassino dela de receber a herança. Tatiane foi morta pelo marido, Luiz Felipe Manvailer, condenado em 2021. Mas a sentença só se tornou definitiva na semana passada, após uma longa discussão judicial.
O advogado da família, Gustavo Scandelari, espera que agora, com o trânsito em julgado, Manvailer seja finalmente declarado indigno de receber o patrimônio da vítima.
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O pedido para impedir que Manvailer herde os bens de Tatiane foi feito ainda em 2018, logo após o crime. Mas o processo ficou suspenso enquanto a defesa tentava anular o julgamento no tribunal do júri.
Os recursos foram direcionados ao Tribunal de Justiça do Paraná e para as cortes superiores, em Brasília.
Pela lei brasileira, o cônjuge pode ser herdeiro, mas perde esse direito se for responsável pela morte de quem deixa a herança. Para isso, é preciso que a Justiça reconheça a chamada indignidade. Manvailer foi condenado a mais de 31 anos de prisão por homicídio qualificado e fraude processual.
Os jurados concluíram que ele matou a esposa por asfixia, a lançou do quarto andar do prédio onde moravam e, depois, recolheu o corpo, deixou no apartamento e fugiu. Procurada, a defesa de Manvailer não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Com informações: BandNews Curitiba.
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