Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
VÍDEO

Exposição de fuzis em escola cívico-militar do Paraná gera polêmica

Evento no Colégio Estadual Vinicius de Moraes, em Colombo, expôs armas da PM a menores de idade e reacendeu críticas ao modelo cívico-militar no PR

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline


Um evento realizado no dia 3 de dezembro no Colégio Estadual Vinicius de Moraes, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), provocou grande repercussão e críticas nas redes sociais e entre educadores, ao expor fuzis e armamentos da Polícia Militar do Paraná (PMPR) a estudantes menores de 18 anos. (Assista ao vídeo acima).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

📰 LEIA MAIS: Imunização contra VSR já começou em Apucarana; saiba onde vacinar

Durante a visita institucional da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) à escola, que integra o programa de gestão cívico-militar do Estado, os armamentos foram dispostos em uma mesa montada no ginásio da instituição, onde os alunos puderam ver fuzis, pistolas e outros equipamentos usados pela corporação. A Sesp informou que todos os objetos estavam em área supervisionada e que não houve manuseio por parte dos estudantes.

Ainda segundo a secretaria, o objetivo era apresentar às crianças e adolescentes o trabalho cotidiano das forças de segurança, ao lado de unidades do Proerdcívico , da Patrulha Escolar, da Patrulha Maria da Penha e do Corpo de Bombeiros. Para o órgão, ações como essa seriam “tradicionais” e já realizadas em escolas, praças, feiras e eventos comunitários.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE



							Exposição de fuzis em escola cívico-militar do Paraná gera polêmica
AutorFoto: Reprodução vídeo

No entanto, juristas, especialistas em infância e representantes da comunidade escolar consideraram a exposição imprópria e preocupante. Para o APP-Sindicato, entidade que representa professores e funcionários de escolas estaduais, o episódio foi denunciado ao Ministério Público do Paraná, à Defensoria Pública do Paraná e à Controladoria-Geral do Estado do Paraná.

Críticos afirmam que a exposição de armas a menores pode normalizar a presença de armamentos no cotidiano escolar e influenciar negativamente o imaginário de adolescentes questão sensível em um país com altos índices de violência armada. Para alguns especialistas, mesmo sem manuseio, a mera visibilidade de fuzis diante de crianças viola princípios de proteção previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O episódio ganha ainda mais peso por ocorrer em meio a outras denúncias contra escolas que adotam o modelo cívico-militar. Recentemente, estudantes de outra instituição do programa no Paraná o Colégio Estadual Cívico Militar João Turin, em Curitiba difundiram um vídeo com marchas e uma música que faz apologia à violência. Isso reacendeu o debate sobre a adequação desse sistema de ensino.

Apesar da polêmica, o modelo de colégios cívico-militares segue em expansão no Estado: com a adesão planejada de 33 novas unidades até 2026, o programa atingirá 345 instituições. Para o governo, a proposta é bem avaliada por pais e professores por promover disciplina, respeito e bom rendimento escolar.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline