Foto por Freepik Foto Ilustrativa
A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) investiga três estudantes de direito de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná, após a publicação de vídeos nas redes sociais com ofensas a uma colega cadeirante da mesma turma. Elas foram excluídas da instituição onde estudam após a repercussão do caso.
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As postagens foram feitas na última segunda-feira (7) por uma das acadêmicas investigadas. Ela fez a publicação em um perfil de acesso restrito do Instagram, mas os ataques acabaram viralizando.
As alunas estudam no Centro Universitário de Telêmaco Borba (Unifateb), que divulgou uma nota de repúdio e depois anunciou que elas foram desligadas do do corpo discente da instituição, que é particular. Veja abaixo
Nas postagens, as estudantes ofendem a colega justificando que ela teria rido delas durante a apresentação de um trabalho para a turma.
"Segredo de estado pra vocês: na nossa sala tem uma cadeirante, uma magrela. E a gente 'tava' apresentando o trabalho hoje e a cadeirante rindo da nossa cara… por que não levantou e foi rir lá na nossa frente? Por que que aquela magrela feiosa não levantou e não veio falar? Porque é magrela, sabe que apanha a lazarenta, desgraçada (sic)."
Uma das acadêmicas aparece cantando uma música: "Vem aleijadinha, vem aleijadinha, sem movimento é mais fácil de tirar a sua calcinha".
Após a repercussão, uma das estudantes publicou uma retratação nas redes sociais. "Venho aqui reconhecer, com toda a sinceridade, que o conteúdo foi ofensivo, insensível e totalmente inaceitável. Assumo total responsabilidade pelo que disse. A 'brincadeira', além de desrespeitosa, desconsidera toda a luta e o respeito que cada ser humano merece, independente de suas condições físicas. Refleti profundamente sobre o impacto das minhas palavras e entendo que não se trata apenas de 'brincadeira', mas de como elas podem ferir e perpetuar preconceitos que precisamos combater”.
O Centro Universitário divulgou nota de repúdio, na qual afirmou que as atitudes das estudantes são "inaceitáveis e incompatíveis com os valores da instituição". Na sequência, a instituição divulgou nova nota, informando o desligamento das alunas.
Nota de afastamento
Nota de repúdio
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