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Empresários são indiciados por homicídio de interno em clínica

Ricardo de Oliveira Osinski, de 40 anos, foi encontrado morto no dia 26 de março de 2025

Da Redação

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Polícia Civil do Paraná (PCPR)
Icone Camera Foto por Fábio Dias/EPR
Polícia Civil do Paraná (PCPR)
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.06.2025, 13:11:21 Editado em 23.06.2025, 13:11:17
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio do Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, concluiu, no último sábado (21), as investigações do homicídio de Ricardo de Oliveira Osinski, de 40 anos, encontrado morto em 26 de março de 2025, próximo à estrada do Alagado. As investigações duraram três meses e revelaram um complexo esquema criminoso envolvendo apropriação de recursos financeiros, cárcere privado e homicídio.

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Foram indiciados três suspeitos pelos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado, furto qualificado e associação criminosa. O somatório das penas máximas previstas para os crimes pode chegar a 45 anos de reclusão.

Os indiciados são um casal proprietário de clínica de reabilitação “Só por Hoje”, que não possuía autorização de funcionamento pela Prefeitura de Ponta Grossa, sendo um homem de 51 anos e uma mulher de 54 anos, além de um ex-interno da clínica, de 25 anos, que posteriormente passou a residir com o casal. A vítima realizava tratamento para dependência de álcool na clínica terapêutica administrada pelo casal.

As investigações revelaram um elaborado esquema criminoso, que teve início no dia 11 de março, após a vítima sofrer um acidente em uma pousada, quando os indiciados passaram a manter a vítima em cárcere privado após alta hospitalar, administraram medicamentos controlados sem prescrição médica para mantê-la sedada e apropriaram-se sistematicamente de recursos financeiros da vítima. Durante o período investigado, foram subtraídos R$ 143.645,75 das contas bancárias da vítima. O homicídio foi ordenado e executado quando a descoberta dos desvios financeiros tornou-se iminente.

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A Polícia Civil conseguiu implementar importantes medidas patrimoniais durante as investigações, bloqueando R$ 46.935,81 nas contas da vítima, impedindo que fossem subtraídos pelos criminosos, além de bloquear o montante de R$ 31.065,34 nas contas do casal e da clínica de reabilitação.

Os três indiciados encontram-se custodiados na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, com prisões preventivas decretadas pela Justiça. O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento da denúncia criminal.

Com informações do portal aRede

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