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Empresa de bets é alvo da PF por escravizar brasileiros no exterior

Ao todo, os agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária; operação foi realizada no Paraná e outros quatro estados

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Empresa de bets é alvo da PF por escravizar brasileiros no exterior
Autor Polícia Federal realiza Operação Dark Bet - Foto: Arquivo/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), a Operação Dark Bet, com o cumprimento de mandados judiciais no Paraná e em outros quatro estados brasileiros. O objetivo da força-tarefa é desarticular uma organização criminosa responsável por aliciar brasileiros para o exterior, onde eram submetidos a condições análogas à escravidão e coagidos a praticar crimes cibernéticos.

-LEIA MAIS: Perseguição entre Aricanduva e Apucarana termina com dois presos

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Ao todo, os agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária. Além do território paranaense, as ordens judiciais estão sendo executadas no Ceará, Maranhão, Santa Catarina e São Paulo.

A Justiça Federal determinou medidas rigorosas contra o braço financeiro do grupo: foi ordenado o bloqueio e sequestro de bens que somam R$ 446 milhões. Também foi decretada a suspensão das atividades das empresas envolvidas e a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (bets) operadas pela quadrilha.

Entenda o esquema

As investigações tiveram início após a prisão de 109 pessoas na Nigéria, incluindo cinco brasileiros acusados de crimes digitais. A apuração da PF revelou que a organização recrutava vítimas pelas redes sociais com a promessa de altos salários em empresas de jogos online.

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Ao chegarem no exterior, no entanto, os brasileiros enfrentavam uma realidade brutal:

  • Jornadas de trabalho exaustivas;
  • Retenção de documentos (passaportes);
  • Restrição de liberdade sob vigilância armada;
  • Imposição de dívidas impagáveis.

Nesse cenário de coação, as vítimas eram forçadas a trabalhar na infraestrutura de crimes cibernéticos do grupo.

A operação visa coletar provas adicionais e responsabilizar os envolvidos por crimes de tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo e organização criminosa.

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