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Em parceria com o BID, Paraná terá sete "escolas do futuro"

Iniciativa do Governo do Estado em parceria com o BID terá construções ecológicas para beneficiar 12,4 mil alunos de sete municípios do Estado

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Em parceria com o BID, Paraná terá sete
AutorProjeto de uma das escolas - Foto: Fundepar

Escolas mais humanas, criativas e conectadas com o futuro. Essa é a base para a construção das chamadas Escolas do Futuro, parte do Programa Educação para o Futuro, uma ação da Secretaria de Educação do Paraná (Seed-PR) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que visa investir na construção de novas unidades pelo Estado.

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O objetivo das sete novas escolas é integrar arquitetura, pedagogia e sustentabilidade, criando ambientes que favorecem o aprendizado ativo, o bem-estar e o uso eficiente dos recursos. O projeto é contratado e fiscalizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná (Fundepar).

O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, explicou os diferenciais das construções. “Estamos construindo colégios que têm uma proposta diferenciada, que são as Escolas do Futuro. São instituições com uma metodologia pedagógica e uma construção totalmente inovadoras. Os ambientes são todos integrados com o propósito de agregar o pertencimento aos estudantes, em especial em relação à natureza e preservação. É um modelo que vai ser referência para o Estado do Paraná”, afirmou.

As estruturas dos ambientes, além de serem sustentáveis, com arquitetura ecológica e uso de energias limpas, também são projetadas com a utilização da neuroarquitetura, método que consiste na aplicação da neurociência para projetar espaços que impactam positivamente no cérebro humano, influenciando emoções, comportamentos e bem-estar.

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As novas escolas também vão contar com ambientes pedagógicos inovadores, salas de aula flexíveis e laboratórios integrados para o desenvolvimento de competências digitais, socioemocionais, de empreendedorismo e educação financeira dos estudantes.

As regiões onde serão instaladas as novas unidades foram escolhidas com base em demandas da comunidade por novas vagas e beneficiarão cerca de 12,4 mil alunos das cidades de Piraquara (Jardim Holandês), Toledo (Pinheirinho), Curitiba (Tatuquara), Fazenda Rio Grande (Gralha Azul), Ponta Grossa (Gralha Azul), São José dos Pinhais (Guatupê) e Araucária (Jardim dos Pássaros).

Para facilitar a administração das obras, elas contarão com o uso do BIM (Building Information Modeling), metodologia digital de gestão de informações que integra dados técnicos, geométricos, financeiros, de tempo, manutenção e sustentabilidade em um modelo único e colaborativo, que possibilita tomadas de decisões mais assertivas e melhores alternativas de gerenciamento em todas as etapas de projeto e execução.

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SUSTENTABILIDADE – Para garantir uma estrutura mais sustentável, o projeto das escolas conta com o uso de energia solar fotovoltaica, captação e reúso da água da chuva e ventilação cruzada, medidas que reduzem o consumo de energia, água, materiais e emissões de carbono, além de diminuírem custos operacionais.

Com esses recursos, as novas unidades preveem redução de até 100% no consumo de energia elétrica e de 40% no uso de água, 73% de economia em materiais, 35% menos emissão de gases do efeito estufa, até 80% de queda no descarte de resíduos e até 9% na redução de custo operacional total da obra.

O chefe do Departamento de Engenharia da Fundepar, Marcello Marcondes de Albuquerque, destaca o encontro entre construção e natureza nas Escolas do Futuro. “Elas combinam a natureza, uma área toda arborizada, com a construção. Por isso dizemos que tem esse respeito com a sustentabilidade no canteiro de obra e na execução da obra, sempre com materiais de primeira linha, como é o padrão do Estado do Paraná, mas também respeitando a parte de sustentabilidade", disse.

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As obras contam com certificações internacionais: a Leed BD+C (Leadership in Energy and Environmental Design Building - Design and Construction ou Liderança em Energia - Design Ambiental de projeto e construção de edifícios, em português) e AQUA-HQE™. Elas reconhecem edificações que adotam práticas de sustentabilidade desde o projeto até a operação. São concedidas para as construções que utilizam critérios como eficiência energética, uso racional da água, conforto ambiental, escolha de materiais e gestão responsável da obra, assegurando que as novas escolas atendam padrões internacionais de construção verde.

A diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona, explica que o projeto de construção da obra é inovador e deve ser entregue já no ano que vem. “É a primeira escola do Estado do Paraná com a certificação Leed, o que transmite que é uma escola totalmente sustentável. É uma escola que nos traz muito orgulho, uma parceria com o BID e que nós estamos ansiosos para entregar para a população até o meio do ano que vem”, afirma.

PRIMEIRA UNIDADE – A primeira obra a ser finalizada deve ser a Unidade Nova Escolar (UNV) Jardim Holandês, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. O investimento de cerca de R$ 33 milhões inclui quase 6 mil m² de área construída para acomodar 1,5 mil alunos e terá como destaque laboratórios de robótica e maker, biblioteca conectada, auditório e conforto sensorial.

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