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SEGURANÇA PÚBLICA

Em 10 anos, Paraná triplica inserção de presos no mercado de trabalho

Número subiu de 4.623 pessoas privadas de liberdade trabalhando no Estado em 2015 para 14.324 neste ano de 2025

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Em 10 anos, Paraná triplica inserção de presos no mercado de trabalho
Autor Foto por Geraldo Bubniak/AEN - 5 mil estão trabalhando em empresas privadas e órgãos públicos

O Governo do Estado do Paraná conta atualmente com três vezes mais pessoas privadas de liberdade inseridas no mercado de trabalho do que em comparação a 2015. Hoje, são 14.324 que exercem trabalhos em canteiros próprios do sistema prisional, cooperativas ou projetos de artesanato frente a 4.623 há dez anos. A Secretaria da Segurança Pública (SESP) tem ampliado as políticas e oportunidades de ressocialização. Do total de 14.324 pessoas, 5 mil estão trabalhando em empresas privadas e órgãos públicos.

-LEIA MAIS: PR-444 segue interditada e liberação deve ocorrer após as 11h

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Para aumentar a capacidade de custodiados trabalhando, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) tem criado barracões para que essas pessoas exerçam as atividades, além de ampliar a parceria com empresários locais e implementação de Unidades de Progressão.

Um exemplo disso é um barracão que conta com atividades para mais de 450 pessoas privadas de liberdade da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. Outro barracão de 6 mil metros quadrados deverá ser entregue até o final deste ano, para absorver 450 custodiados da Penitenciária de Integração Social de Piraquara – (PISP).

“A responsabilidade que temos com as pessoas que fazem parte do sistema prisional é garantir a reinserção social, e a melhor opção para isso é dando dignidade com ofertas de postos de trabalho”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

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Criada oficialmente em 1908, com a inauguração da primeira penitenciária estadual, a estrutura prisional paranaense passou de cadeias improvisadas a um modelo moderno de administração. Hoje, consolida-se como referência nacional em organização e profissionalização.

REMUNERAÇÃO – Todas as empresas que contratam a mão de obra prisional pagam ao preso 3/4 do salário mínimo. Desse valor, eles podem autorizar que um familiar saque até 80% do dinheiro. O restante fica em uma conta-poupança prisional do detento, que só poderá ser utilizada quando ele cumprir sua pena.

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná também já foi contemplada com o Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Prisional (Resgata), um reconhecimento à oferta de atividades profissionais aos detentos. Também foram certificadas 21 empresas do Paraná por empregarem mão de obra de presos e egressos.

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O selo concedido pelo Departamento Penitenciário Nacional tem o objetivo de divulgar empreendimentos e organizações que apoiam a causa, de forma a promover e incentivar novas adesões.


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