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Dentista é multado após vizinhos reclamarem do choro de pacientes especiais

Mais da metade dos pacientes do odontopediatra são especiais, com paralisia cerebral, Síndrome de Down ou do espectro autista

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Dentista é multado após vizinhos reclamarem do choro de pacientes especiais
Icone Camera Foto por Pixabay

Um dentista de Curitiba, especialista no atendimento pessoas com necessidades especiais, recebeu uma multa aplicada após reclamação de seus vizinhos por conta do choro dos pacientes durante as consultas. A multa aplicada é de R$ 322, valor de um mês de condomínio.

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Mais da metade dos pacientes do odontopediatra Edson Higa, são especiais, com paralisia cerebral, Síndrome de Down ou do espectro autista. Há seis meses, o especialista se mudou para um prédio comercial que fica no bairro Centro Cívico, em Curitiba, e, desde então, as reclamações têm sido frequentes.

Na sexta-feira (8), pais de pacientes e integrantes de ONGs estiveram em frente ao condomínio onde ele atende realizando protesto em defesa do profissional de saúde e contra as exigências da administração do local. Recentemente, aumentou muito a procura por esse tipo de atendimento, já que não tem especialista que atenda. Eles choram e isso é normal. Fizeram [condomínio] uma pressão para silenciar minhas crianças. Uma vizinha de cima chegou a bater na minha janela enquanto atendia uma criança de dois meses em um processo cirúrgico. Fiquei muito assustado na hora. Edson Higa, odontopediatra.

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Segundo o profissional de saúde, a punição pode chegar a dez vezes o valor da infração. "Durante atendimento é preciso toda uma preparação. As crianças precisam de empatia e de tempo para se acostumar ao ambiente. Tenho que contar uma história e sempre faço massagens nas costas e nos pés para se sentirem mais à vontade. Todo cuidado é necessário para fazer o atendimento. Já tentei colocar isolamento acústico nas janelas, mas elas precisam ficar abertas por causa da pandemia. Isso já foi avisado para eles", afirma o profissional de saúde.

O profissional de saúde encaminhou uma reclamação ao Ministério Público do Paraná pedindo a punição do condomínio e da síndica e vizinha, como pessoas físicas. Por enquanto, o órgão não se posicionou sobre o assunto.

(Com informações de Lorena Pelanda, do UOL)

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