Delegado acusado de matar esposa acessa sistema da Sesp da prisão
Denúncia foi registrada pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado (Sinclapol)
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O Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado (Sinclapol) registrou uma denúncia contra o delegado Erik Wermelinger Busetti, por acesso indevido ao sistema interno da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) de dentro da prisão. Busetti é acusado de matar esposa e enteada em Curitiba. A denúncia do Sinclapol foi confirmada pela Sesp nesta sexta-feira (11/8). A Polícia Penal abriu inquérito para investigar o ocorrido.
A primeira denúncia de acesso ilegal ao sistema foi feita pelo Sinclapol, em novembro de 2021. Na ocasião, a entidade fez pedidos ao Ministério Público do Paraná (MPPR) e à Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar) para que investigasse o caso. Para o Sinclapol, Busetti “teve privilégios indevidos” no Complexo Médico Penal (CMP), onde segue preso.
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O delegado preso é réu pelas mortes da esposa, Maritza Guimarães de Souza, e da enteada, Ana Carolina de Souza Holz. Segundo o MPPR, o crime ocorreu no âmbito da violência doméstica e familiar, por não aceitar os termos do divórcio.
Segundo consulta no Portal da Transparência do Governo do Estado, mesmo detido, Erik Busetti consta como servidor ativo e recebe salário pelo cargo público. Em julho de 2023, a remuneração bruta foi de R$ 23.035,37; o salário líquido gira em torno de R$ 15,3 mil por mês.
Desde que foi preso, em março de 2020, ele recebeu um total de R$ 658 mil de salário do Estado.
O Complexo Médico-Penal, onde Busetti está detido, é uma penitenciária destinada a presos provisórios ou condenados que necessitam de algum acompanhamento médico.
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