Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
SAÚDE PÚBLICA

Curso capacita médicos para determinação de morte encefálica

60 médicos que atuam em unidades de tratamento intensivo, emergência e atendimento do paciente grave da rede pública e privada do Estado participaram do curso realizado neste final de semana

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Curso capacita médicos para determinação de morte encefálica
AutorSaúde participa de curso com foco na capacitação para determinação de morte encefálica - Foto: Luana Heberle/SESA

A Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, por meio da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em parceria com a Central de Transplantes do Paraná (CET/PR), realizou neste sábado e domingo (19 e 20), o curso para Capacitação em Determinação de Morte Encefálica (CDME).

Durante o final de semana, 60 médicos que atuam em unidades de tratamento intensivo, emergência e atendimento do paciente grave da rede pública e privada do Estado participaram do curso.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A doação de órgãos só pode acontecer após o diagnóstico de morte encefálica, uma das principais linhas de cuidado em transplantes. Desde 2017, com a publicação da Resolução 2.173 do Conselho Federal de Medicina (CFM), apenas médicos capacitados podem realizar este diagnóstico.

O Paraná foi o primeiro Estado a oferecer a capacitação, que teve início em 2018, e já habilitou mais de mil médicos para esse diagnóstico.

“Precisamos estimular os profissionais sobre o importante papel que desempenham no processo de doação de órgãos, desde o diagnóstico rápido, passando pelos cuidados médicos de manutenção dos órgãos até o delicado momento de conversar com os familiares sobre a morte. Todas essas etapas precisam ser ágeis para viabilizar a doação”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

publicidade

CONTEÚDO

O curso, com conteúdo amplo sobre o tema, possibilita que os médicos aperfeiçoem as técnicas de manejo e manutenção hemodinâmica, ou seja, como tratar um paciente para que seja possível concluir o diagnóstico e, caso seja um potencial doador, manter os órgãos viáveis até o momento da doação.

De acordo com o médico e coordenador responsável pelo curso, Luiz Antônio da Costa Sardinha, além de aprender como realizar de maneira correta e segura o diagnóstico de morte encefálica, no curso são oferecidas estratégias para o médico se comunicar com os familiares frente a situações de perda.

publicidade

A médica responsável técnica do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná (SET/PR), Luana Alves Tannous, diz que o objetivo é qualificar a assistência prestada nos hospitais de todo o Estado. “Com o curso, o paciente em morte encefálica tem o diagnóstico realizado adequadamente conforme a legislação. Isso possibilitará ao Estado uma melhora nos indicadores de qualidade do processo e, consequentemente, no número de doações, refletindo assim em mais transplantes”, explica.

INSTRUTORES

O curso teve como instrutores o médico coordenador de transplantes de Santa Catarina, Joel de Andrade, o médico intensivista Glauco Adriano Westphal e o neurologista Gerson Luís Costa.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline