Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
TRISTEZA

Criança de 6 anos morre por infecção rara no Paraná

Doença causada pela bactéria Streptococcus pyogenes é incomum, mas pode evoluir rapidamente e exige atenção aos sintomas

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Criança de 6 anos morre por infecção rara no Paraná
AutorA criança morreu no último dia 24 de outubro - Foto: Agência Estadual de Notícia

Uma criança de 6 anos morreu em Curitiba após ser infectada por uma forma invasiva do estreptococo do grupo A (iGAS), bactéria Streptococcus pyogenes. A morte, confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde nesta segunda-feira (27), ocorreu no dia 24 e estava sob investigação. O caso, considerado raro e grave, mobilizou uma ação emergencial de rastreamento de contatos próximos da vítima, incluindo familiares e colegas da escola.

LEIA MAIS: Paraná, líder em exportação de tilápia, pode ver espécie classificada

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Segundo a Secretaria, equipes de vigilância realizaram exames nos colegas de turma da criança para identificar possíveis portadores da bactéria. O procedimento, feito com swab de orofaringe, foi acompanhado pelos pais e descrito como rápido e indolor. A medida faz parte do protocolo para conter a disseminação do microrganismo, explicou a médica infectologista da SMS, Marion Burger.

O Streptococcus pyogenes é encontrado na garganta e na pele de 5% a 15% das pessoas saudáveis. Normalmente, causa infecções leves como amigdalite, escarlatina ou impetigo. No entanto, em situações raras, pode atingir a corrente sanguínea e provocar doenças invasivas graves, como pneumonia severa, fasciíte necrotizante, meningite ou choque tóxico.

De acordo com o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, a bactéria é transmitida por gotículas de saliva, secreções respiratórias ou contato direto com feridas na pele. “A resposta imunológica varia de pessoa para pessoa, e em casos excepcionais a infecção pode evoluir de forma agressiva”, afirmou.

publicidade

A Vigilância Epidemiológica informou que não há necessidade de suspender as aulas ou afastar alunos sem sintomas. Pais e responsáveis devem observar sinais como febre, dor de garganta e manchas avermelhadas na pele. Em infecções leves, o tratamento com antibióticos costuma ser eficaz e garante a recuperação completa da criança.

Entre os sinais de alerta estão febre persistente após 24 horas de uso de antibióticos, sonolência, fraqueza intensa e vômitos frequentes. Nesses casos, o atendimento médico deve ser imediato.

Atualmente, não há vacina contra o estreptococo do grupo A. A prevenção inclui medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar compartilhar utensílios e manter ferimentos limpos. Pessoas diagnosticadas com a bactéria devem permanecer isoladas até 24 horas após o início do tratamento com antibióticos.

publicidade

Em casos de dor de garganta acompanhada de febre alta, a orientação é procurar atendimento médico o quanto antes para evitar complicações.



publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline