A explosão que destruiu uma fábrica de explosivos em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na terça-feira (12), deixou nove mortos e um rastro de dor entre familiares e amigos. O impacto da tragédia foi tão violento que, segundo os bombeiros e a perícia, não é possível encontrar corpos inteiros das vítimas — apenas fragmentos.
Essa realidade, difícil de aceitar, levantou muitas dúvidas sobre como será feito o sepultamento. De acordo com a Polícia Científica do Paraná, as famílias têm a opção de retirar os fragmentos dos corpos das vítimas para realizar a despedida. Caso não queiram, o Instituto Médico-Legal (IML) é responsável pelo descarte, seguindo protocolos técnicos.
Quando há autorização familiar, o procedimento segue o trâmite comum, com encaminhamento para uma funerária.
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No local da tragédia, as equipes de buscas localizaram inúmeros vestígios das nove vítimas da explosão. O levantamento, divulgado na quinta (14) pela Polícia Científica do Paraná, que conduz a identificação seguindo o protocolo internacional de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI), apontava para 388 fragmentos.
Cada vestígio encontrado é sinalizado com triângulos de acrílico ou bandeirolas numeradas e encaminhado à Polícia Científica para análise. Pelo menos 50 vestígios já estão em processamento.
“Na verdade, a gente considera um conjunto de fragmentos do corpo como um cadáver completo. Daí isso é direcionado aos familiares. Em geral, é entregue aos familiares e é feito o sepultamento normal”, explica Jerry Cristian Gandin, perito criminal da Polícia Científica do Paraná.
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