Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
ECONOMIA

Cafeicultura deve movimentar R$ 93 milhões na região de Apucarana

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), a colheita deve ser de 3,5 mil toneladas de café beneficiado em área plantada de 1.950 hectares

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Cafeicultura deve movimentar R$ 93 milhões na região de Apucarana
AutorO clima colaborou com os trabalhos no campo e a colheita avança bem, com mais de 60% de área concluída - Foto: IDR-PR

A produção de café deve movimentar R$ 93,6 milhões neste ano na região de Apucarana, uma alta de quase 30% no faturamento em relação à safra anterior. Estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), que atende 13 municípios da região, aponta a colheita de 3,5 mil toneladas de café beneficiado, o equivalente a 58,5 mil sacas de 60 kg, em área plantada de 1.950 hectares.

O rendimento é 8% maior que a safra anterior, quando foram colhidas 3,2 mil toneladas de café na mesma área. Além do aumento na produção, outro fator que favorece os cafeicultores é a valorização do produto. No ano passado, a saca de 60 kg de café era comercializada a R$ 1,3 mil, em média, preço que subiu para R$ 1,6 mil na cotação atual. Uma alta de 18%.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

LEIA MAIS: Paciente infartando foge da UPA com medo de ir a hospital em Apucarana

Segundo o presidente da Associação dos Cafeicultores de Apucarana, Carlos Bovo, neste ano o clima colaborou com os trabalhos no campo e a colheita avança bem, com mais de 60% de área concluída. Entretanto, a chuva forte registrada no mês passado derrubou frutos dos pés, o que pode interferir na qualidade. Já a geada não causou estragos significativos. “A chuva derrubou os cafés vermelhos e o secos que estavam prontos para serem colhidos. A geada praticamente não atrapalhou em nada”, informa.

Para o cafeicultor, a alta no rendimento da safra atual se deve, sobretudo, à melhoria na tecnologia aplicada no campo. Segundo ele a colheita encerra em setembro.

publicidade

TARIFAÇO

O técnico do Deral, Adriano Nunomura, alerta que a possibilidade de os Estados Unidos aplicarem uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pode causar queda no valor do café. Segundo ele, se a ameaça de Donald Trump se cumprir, haverá maior oferta do produto no mercado interno e, por consequência, uma desvalorização.

"Os preços já tendem a cair durante a colheita, mas com essa ameaça de tarifaço, há uma tendência de redução nas próximas semanas, pois os estoques nacionais devem aumentar. E com um maior oferta do produto, os preços tendem a cair, enquanto não for possível escoar a produção em outros mercados, outros países”, analisa.

publicidade

Segundo Nunomura, a ameaça do tarifaço preocupa produtores pois os Estados Unidos é o maior comprador de café do Brasil. “A preocupação é grande para o produtor, que nos últimos meses estava com grande valorização de seu produto. Aqui na região, a maior parte dos cafeicultores é pequeno produtor e essa renda gerada é importante para a economia local”, salienta.

O cafeicultor Carlos Bovo acredita que a tarifa pode atrapalhar a comercialização do café, se realmente entrar em vigor. Contudo, os preços não foram afetados até o momento. "Vamos ver depois de setembro, quando as colheitas forem finalizadas e as cooperativas e exportadores começarem a cumprir seus contratos", comenta.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline