Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Paraná

publicidade
INVESTIGAÇÃO

Bancário é suspeito de "marcar" com tatuagem meninas exploradas sexualmente no PR

Homem de 40 anos foi preso pela PC-PR; ele mantinha estúdio fotográfico em casa para atrair vítimas

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Bancário é suspeito de
Autor Foto por Fábio Dias/PC-PR - Suspeito foi preso pela PC-PR em Laranjeiras do Sul, na região central do Paraná

Um bancário de 40 anos foi preso preventivamente nesta terça-feira (21), em Laranjeiras do Sul, na região central do Paraná, sob a suspeita de cometer crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Segundo a Polícia Civil, o homem mantinha um estúdio fotográfico em casa e atraía meninas de 13 e 14 anos, oferecendo dinheiro e presentes em troca de relacionamentos afetivos e sexuais.

-LEIA MAIS: Polícia Civil descarta sequestro de criança de 2 anos em Apucarana: "Foi mal-entendido"

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Segundo a investigação, o estúdio fotográfico seria utilizado como parte de sua abordagem. Um detalhe que chamou a atenção dos investigadores é que ele teria o hábito de tatuar uma abelha nas vítimas com quem se relacionava, tratando o desenho como uma espécie de "marca pessoal".

A ação que resultou na prisão foi batizada de "Operação Sugar Daddy", em alusão ao termo usado para homens mais velhos que sustentam financeiramente pessoas mais jovens em troca de companhia e relacionamento.

O delegado responsável pelo caso, Denival Barboza Liandro, informou que os crimes ocorriam há vários anos. A polícia descobriu que o homem começou a abordar adolescentes há pelo menos 10 anos. Até o momento, quatro vítimas foram formalmente identificadas, mas a suspeita é que o número seja maior.

publicidade

Por envolver crimes sexuais contra menores de idade, o inquérito tramita em segredo de justiça.

As apurações sobre o bancário tiveram início em 2025, após ele ser flagrado em um bar na cidade vizinha de Rio Bonito do Iguaçu. Na ocasião, ele estava acompanhado de duas adolescentes, consumindo e fornecendo bebidas alcoólicas a elas. Ao notar a aproximação de uma viatura policial, o homem fugiu.

O proprietário do estabelecimento foi autuado, e as imagens do circuito de segurança, somadas ao depoimento das jovens, confirmaram a presença e a conduta do suspeito. A partir desse episódio, a Polícia Civil aprofundou a investigação, reunindo o que considerou "indícios concretos da exploração" e elementos suficientes para solicitar a prisão preventiva, que foi decretada pela Justiça.

publicidade

"Houve autorização judicial para o acesso aos dados do celular de uma adolescente, onde a polícia obteve as conversas dela com esse sujeito. Ele mantinha um relacionamento afetivo, a chamava de 'Amor', e há fotos dele com a adolescente", detalhou o delegado.

A Polícia Civil faz um apelo para que pais e responsáveis fiquem atentos. "Se algum pai suspeitou de alguma atitude, se esse investigado porventura entrou em contato com sua filha, pedimos que procure a Polícia Civil. Também é importante ter atenção a presentes recebidos pelas filhas e a contatos feitos por meio de redes sociais", ressaltou Liandro.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Paraná

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline