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SHEIK DOS BITCOINS

Avião de Safadão vai a leilão em ação movida por vítimas de fraude

Cantor alega ser vítima do golpista e ter recebido a aeronave como garantia de pagamento pelo investimento na empresa de Francisley Valdevino da Silva

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Avião de Safadão vai a leilão em ação movida por vítimas de fraude
Autor Aeronave irá a leilão no dia 15 de junho com lance inicial de R$ 47 milhões - Foto: Reprodução/WS Shows/Divulgação

As vítimas do Sheik dos Bitcoins travam uma disputa judicial por um avião operado pela empresa do cantor Wesley Safadão. A aeronave irá a leilão no dia 15 de junho com lance inicial de R$ 47 milhões. Caso não seja arrematado, o bem irá a um segundo leilão no dia 16, com lance inicial de R$ 23,5 milhões.

Safadão alega ser vítima do golpista e ter recebido a aeronave como garantia de pagamento pelo investimento na empresa de Francisley Valdevino da Silva, mais conhecido como 'Sheik dos Bitcoins'.

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- LEIA MAIS: 'Sheik dos Bitcoins' terá de devolver R$ 17 mi a comprador da mansão de Edemar

Francesley é apontado pela Polícia Federal como líder de um esquema que movimentou cerca de R$ 4 bilhões no Brasil por meio de fraudes envolvendo pirâmide financeira com comercialização de criptomoedas.

Entre as vítimas estão moradores de Apucarana, no norte do Paraná - que tiveram um prejuízo de quase R$ 4 milhões - e a modelo Sasha Meneghel - filha da apresentadora Xuxa - que perdeu aproximadamente R$ 1,2 milhão. De acordo com a PF, a quadrilha é suspeita de movimentar cerca de R$ 4 bilhões somente no Brasil.

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- LEIA MAIS: Polícia divulga balanço da operação que investiga 'Sheik dos Bitcoins'

Apucaranenses perderam R$ 4 milhões em golpe

Mais de 40 pessoas de Apucarana moveram uma ação coletiva na Justiça após sofrerem um golpe com prejuízo de quase R$ 4 milhões. As vítimas tiveram suas criptomoedas sequestradas por uma empresa que pertence ao Sheik dos Bitcoins. Agora as vítimas pedem um ressarcimento de aproximadamente R$ 50 milhões.

O construtor Fabrício Vicentini explica que o processo envolvendo o avião é referente a outra empresa aberta pelo estelionatário. "A empresa é do mesmo segmento e foi aberta no Brasil. Foi comprovado que Francisley era realmente o dono dessa empresa. No nosso caso, ele alega que não é o dono. Mas nós temos provas de que ele é o dono", explica.

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Vicentini informa que participou de audiência judicial há um ano e ainda não houve sentença no caso. "Estamos aguardando faz mais de um ano e a sentença ainda não saiu", informa.

Contém informações do G1.

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