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INVESTIGAÇÃO

Anestésico usado em sessão de tatuagem tinha registro de veterinária

O anestésico utilizado na sessão de tatuagem que resultou na morte de David tinha no rótulo a prescrição de uma médica veterinária

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Anestésico usado em sessão de tatuagem tinha registro de veterinária
AutorDavid apresentou diversas reações ao produto aplicado em seu corpo - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) segue investigando a morte do vendedor David Luiz Porto Santos, ocorrida durante uma sessão de tatuagem em Curitiba. De acordo com a corporação, o homem, que tinha 33 anos, começou a passar mal e morreu após um anestésico ser aplicado em seu corpo para aliviar a dor do procedimento.

No rótulo do produto utilizado, as autoridades encontraram a prescrição de uma médica veterinária.

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O delegado que está à frente do caso, Wallace de Oliveira Brito, informou que a profissional, cujo registro está no rótulo do spray, prestou depoimento e afirmou não conhecer o tatuador, identificado como José Manoel Vieira de Almeida.

Ao delegado, a mulher também disse que não teve nenhum carimbo ou receituário furtado.


							Anestésico usado em sessão de tatuagem tinha registro de veterinária
AutorO spray estava no prazo de validade quando foi utilizado no cliente - Foto: Reprodução

A morte de David ocorreu em 2021, quando o rapaz realizava sua primeira tatuagem. José aplicou um spray anestésico de lidocaína no braço esquerdo do cliente para aliviar a dor do procedimento.

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O corpo de Santos foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML). O laudo da corporação apontou a causa da morte como indeterminada, mas sugeriu "intoxicação exógena por lidocaína".

Leia também: Tatuador terá que pagar R$ 180 mil após cliente ficar cega; entenda

Na quinta-feira (16) o tatuador foi ouvido pela segunda vez e permaneceu em silêncio.

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Mais detalhes sobre o caso

Um vendedor morreu no momento em que fazia uma tatuagem no braço esquerdo em Curitiba, no Paraná. O episódio, ocorrido em 27 de agosto de 2021, está sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

O caso veio à tona após a esposa da vítima prestar depoimento na última semana. De acordo com ela, David Luiz Porto Santos, de 33 anos, passou mal após o tatuador aplicar um anestésico para aliviar a dor.

Monike Caroline de Freitas, disse que o marido teve uma reação quase que imediata à lidocaína - substância anestésica usada pelo tatuador.

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"Na hora que tava limpando o excesso [do medicamento], meu marido perguntou o que ele tinha passado e ele [tatuador] falou que era um anestésico. Depois, ele começou a passar mal. O tatuador falou: ‘Dá sal pra ele’. O outro rapaz que tava junto deu o sal e coloquei debaixo da língua do meu esposo. Meu marido só fazia assim [balançava a cabeça] que não tava bem. Botei a mão no peito dele e falei pro tatuador que ele tava com o peito acelerado", disse a esposa da vítima em uma entrevista ao G1.

Ainda conforme a viúva, o produto foi aplicado durante o procedimento sem autorização. "A princípio, em um primeiro momento o tatuador alegou que a vítima teria solicitado o anestésico para diminuir a dor. A esposa da vítima prestou depoimento e contestou a fala do suspeito, alegando que ele havia passado o produto sem autorização", informou a PC.

A necrópsia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou a causa da morte de David como indeterminada, mas sugeriu "intoxicação exógena por lidocaína". O tatuador deve ser ouvido novamente pelas autoridades nos próximos dias.

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A corporação afirmou que David morreu quando fazia sua primeira tatuagem. O tatuador disse em depoimento que o desenho que faria no braço esquerdo da vítima era grande, "fechando" praticamente todo o membro.

A esposa de David contou à polícia que, antes de morrer, o marido teve várias reações, como pressão baixa, palidez, batimento cardíaco acelerado, fala embaralhada, veias dilatadas, perda de sentido e convulsão. Os sintomas, segundo ela, apareceram ainda no estúdio, durante a tatuagem.

O laudo do IML indica que a intoxicação por anestésico local depende de vários fatores, entre eles a velocidade com que se estabelece a aplicação do medicamento.

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Com informações do G1.

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