O Ministério da Educação do Reino Unido aprovou, nesta terça-feira (15), um conjunto de novas medidas educacionais que tornam obrigatórias, a partir de setembro de 2026, aulas voltadas ao combate à misoginia. Segundo a Folha de S. paulo, a medida deverá ser adotada por todas as escolas dos ensinos fundamental e médio britânicas.
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O objetivo do conteúdo -que será uma atualização do programa de educação sobre sexualidade e saúde- é combater os discursos de ódio, especialmente nas redes sociais, como do influenciador Andrew Tate, conhecido por ataques às mulheres.
Segundo o Ministério da Educação, a proposta quer apresentar aos estudantes modelos positivos de masculinidade e desenvolver o pensamento crítico diante de conteúdos tóxicos que circulam na internet.
A preocupação do governo britânico é com a misoginia digital, que inclui movimentos como o dos “incels”, que culpam as mulheres por sua condição de solteiros.
Segundo dados do próprio ministério, 54% dos jovens britânicos entre 11 e 19 anos afirmam já ter visto ou ouvido comentários misóginos.
Com informações da Folha de S. Paulo
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