Advogado espanca porteiro após irmã ficar presa em elevador no PR

Um advogado está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) após espancar o porteiro de um prédio na tarde da última quarta-feira (19), em Curitiba. De acordo com a polícia, o caso aconteceu depois que a irmã do advogado ficou presa em um dos elevadores do condomínio.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que o advogado entra no condomínio, após receber uma ligação da irmã pedindo ajuda. Ele chega junto com o técnico que foi ao local para consertar o elevador. Pelas imagens é possível ver que o advogado chega na recepção discutindo com o porteiro.

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Os dois vão até a área perto dos elevadores e o advogado dá um soco no porteiro, que reaje com chutes. Os dois trocam agressões. Em determinado momento, os dois chegam a entrar no elevador e, em seguida, saem. O porteiro cai no chão e as agressões continuam. Outra câmera mostra o trabalhador machucado e com a roupa ensanguentada.

Segundo a defesa, o advogado se exaltou porque a irmã tem problemas de saúde e ficou presa por um longo tempo no elevador. Além disso, a defesa alega que o advogado está arrependido a pediu desculpas ao porteiro e a família dele.

"Me sentindo humilhado"

O porteiro conversou com a RPC, filiada da Rede Globo, e contou que trabalha como porteiro há 15 anos. Em toda sua trajetória, ele nunca tinha passado por uma situação como esta. "Me sentindo humilhado, constrangido, com muita dor, com medo", desabafa.

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Segundo Marcia Leardini, advogada que representa a vítima, o suspeito xingou o porteiro antes de agredi-lo. "Antes disso ele dizia ‘seu otário’, ‘você é um imbecil’... Humilhava o porteiro. E ele desferiu um soco. O porteiro teve uma reação imediata a este soco, ele tentou se defender deste soco, mas não havia nenhuma chance de defesa para o porteiro, ele já é um senhor, de cabelo branco", detalha.

Durante a tarde desta sexta-feira (21), o trabalhador passou por um exame de corpo de delito na Polícia Científica e prestou depoimento. Nos próximos dias, outras pessoas deverão ser ouvidas na delegacia.

Fonte: informações g1 Paraná.