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Liminar garante que alunos de Direito voltem às aulas durante a greve 

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Liminar garante que alunos de Direito voltem às aulas durante a greve 
Autor Universidade Estadual de Londrina (UEL). - Foto: Reprodução

Alunos do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina (UEL), conseguiram uma liminar na Justiça que permite o retorno das aulas durante a greve estudantil. Na semana passada, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), decidiu suspender o calendário acadêmico a partir início da paralisação, por conta das ocupações em um dos prédios da instituição, e informou que as aulas só serão retomadas após o fim da greve dos estudantes.  

"A liminar suspende a resolução do Cepe 81/2016 que aprova a suspensão do calendário acadêmico e impede que os alunos assistam as aulas", informa o advogado Marco Aurélio Ceranto, de Apucarana, sócio do escritório Buono e Ceranto que impetrou a liminar junto à 1ª Vara da Fazenda Pública.  

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De acordo com Ceranto, a UEL deve ser notificada na quarta-feira (30) sobre a decisão. "Cabe recurso, mas entendo que dificilmente o tribunal voltará atrás, pois a liminar permite que o aluno que queira estudar vá para a aula", comenta. 

Ceranto ressalta que a decisão judicial garante ainda a validação de todas as atividades realizadas desde 17 de outubro, data do início da greve. Entretanto, o Cepe havia informado que durante a reunião ficou combinado que as atividades realizadas do início da greve até a última quinta-feira (24) seriam validadas, e que os alunos ausentes não receberiam falta. 

"Essa decisão só vale para alunos do curso de Direito. Os demais cursos também poderão vetar esta medida via judicial", informa. 

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Greve
Os servidores interromperam as atividades em 17 outubro. Logo depois, os professores aderiram ao movimento e também cruzaram os braços. As duas categorias já voltaram ao trabalho, no entanto, os estudantes continuam paralisados. 

No começo deste mês, alunos ocuparam o prédio do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) no começo deste mês. Eles protestam contra medidas do governo federal que mexem com o orçamento da educação e cobram melhorias em cotas raciais, moradia estudantil e passe livre. 

Na semana passada, a UEL entrou na Justiça para tentar barrar novas ocupações no campus. A ação prevê aplicação de multa.  

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O ano letivo da universidade estava previsto para encerrar em 31 de janeiro. Por conta da greve, o calendário acadêmico ficou comprometido e a nova data será definida somente após o fim da greve estudantil.

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