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Após quase 24 horas, termina rebelião em presídio de Londrina

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Após quase 24 horas, termina rebelião em presídio de Londrina
Autor Detentos durante rebelião em penitenciária do Paraná: sistema prisional em colapso - Foto: Roberto Custódio/arquivo - Foto: Reprodução

PAULA SPERB
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - Terminou na manhã desta quarta-feira (7) a rebelião de detentos da Penitenciária Estadual de Londrina, no interior do Paraná, que manteve presos reféns por quase 24 horas. 


Segundo o Depen (Departamento de Execução Penal do Paraná), o motim terminou às 10h30 -na terça (6), havia começado às 11h15. Já nas primeiras horas da manhã, alguns presos começaram a descer do telhado, o que facilitou as negociações.

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O governo não informou ainda o número exato de reféns nem quais foram as exigências dos detentos.
Durante o motim, três presos conseguiram fugir e apenas um deles foi capturado. Além disso, três presos estão internados no Hospital Universitário de Londrina. Segundo o Depen, dois deles se jogaram do muro com medo de serem executados pelos rebeldes. 


O hospital informa que eles sofreram fraturas na coluna lombar e "estão calmos e conscientes". Não há informação sobre a circunstância dos ferimentos do terceiro, que está em estado grave. O homem está sedado, respira por aparelhos e teve traumatismo craniano. 


Local da rebelião, a unidade 2 da penitenciária tem capacidade para cerca de 1.100 presos, distribuídos em 30 galerias. O Depen informou que o número de detidos está um "pouco acima da capacidade" do local, mas não falou em números. 

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Enquanto ocorria a rebelião, não havia nenhum agente penitenciário ou policial dentro da unidade. O batalhão de choque da PM mantém a área cercada.


Na terça (6), o diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo Moura, e o juiz da Vara de Execuções Penais, Katsujo Nakadomari, tentaram negociar com os presos.


À tarde, o Depen fará um levantamento dos estragos causados na estrutura da penitenciária. 

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REBELIÕES NO ESTADO
Em 2014, ocorreram mais de 20 rebeliões no Paraná. Na mais grave delas, na cidade de Cascavel, no oeste do Estado, em agosto, cinco presos foram mortos, dois deles decapitados. 


Em outubro passado, na cidade de Maringá, no norte do Estado, uma rebelião durou 17 horas. No mesmo município, em dezembro de 2014, outra rebelião durou 48 horas e acabou com três feridos.

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