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​Quinze auditores são denunciados por esquema de corrupção na Receita

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Quinze auditores fiscais estão entre os 62 denunciados pelo Ministério Público do Paraná  (MP-PR) à Justiça por um suposto esquema um esquema de sonegação de impostos e de cobrança de propina na Receita Estadual em Londrina,  norte do Paraná. Destes 15, dez estão presos, dois são considerados foragidos, e outros três seguem em liberdade.

As investigações do MP-PR sobre o caso, chamado de Operação Publicano, começaram há dez meses. A denúncia foi encaminhada à Justiça no dia 13 de abril. Além dos auditores, foram denunciados empresários, contadores e pessoas utilizadas como "laranjas" em aberturas de empresas de fachada. A promotoria aguarda uma decisão sobre quais dos 62 denunciados vão se tornar réus e por quais crimes eles poderão ser processados.

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Um organograma foi criado pelos promotores para apontar o funcionamento do esquema. De acordo com o MP-PR, os chefes  geralmente eram os mesmos, mas outros integrantes se revezavam nas demais funções.

O ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual, Márcio Albuquerque de Lima, é apontado pelo Ministério Público como chefe do esquema. Ele está foragido há mais de um mês.

Segundo as investigações, Lima, que é parceiro de corridas de carro do governador Beto Richa (PSDB), usava a influência política e os cargos de chefia a serviço do grupo.  A esposa de Márcio Albuquerque de Lima, a auditora fiscal Ana Paula Lima, também foi denunciada pelo MP. Ela está em liberdade.

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Conforme os promotores, o casal e os demais auditores denunciados uniram reforços e dividiram tarefas para cooptar empresários e contadores para que pagassem propinas. Os valores, ainda de acordo com a promotoria, chegavam a casa dos milhões de reais, e permitiam que as empresas sonegassem impostos.

Ex-delegados da Receita entre os denunciados

Outro auditor fiscal, Luiz Antônio de Souza, está preso na Penitenciária Estadual de Londrina. Coordenador de fiscalização da Receita Estadual na região, ele também é apontado pelo Ministério Público como um dos chefes da suposta organização criminosa.

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