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Seleção terá logística específica e ambição para enfrentar a Bolívia 'quase no céu'

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Dominado e superado o Chile, na última quinta-feira, a seleção brasileira volta seus olhos e pulmões, agora, para o jogo contra a Bolívia, nesta terça-feira, fora de casa. Sim: a equipe de Carlo Ancelotti vai fechar as Eliminatórias da Copa do Mundo atuando no Estádio Municipal de El Alto, que, como o nome sugere, fica numa altitude pouco receptiva a forasteiros. A cidade fica a 4.070 metros acima do nível do mar. É o clássico duelo contra o rival em campo e contra o ar rarefeito. O tal adversário invisível.

O oxigênio já faltava, para seleções visitantes, quando a Bolívia promovia suas partidas a 3.600 metros de altura, no Estádio Hernando Siles, em La Paz. A tentativa mandante, naturalmente, é dificultar ainda mais a vida dos que sobem a montanha. A CBF, por sua vez, tenta minimizar os problemas adotando uma programação específica.

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"A logística toda está montada em cima disso. Nós vamos chegar três horas antes do início da partida, para que os atletas sofram o mínimo possível nessa altitude fora de qualquer padrão", afirmou Rodrigo Caetano, coordenador executivo geral das seleções Masculinas. E ele completou:

"É uma situação totalmente adversa, diferente, que muitos definem como outro esporte. Vamos com a melhor equipe possível para tentar terminar bem as Eliminatórias. E vencer... o Brasil já venceu na altitude. Talvez não nesse nível de altitude porque nunca ninguém jogou lá (a mudança ocorreu no ano passado). Mas vamos tentar nos adaptar o mais rapidamente possível", finalizou.

O preparador de goleiros da seleção, Taffarel, brinca com o tamanho do desafio. Mas também lembra que, mesmo noutra medida, a altitude também já foi superada no passado.

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"Aquilo não é altitude, é quase jogar no céu (risos). A altitude é um fator que só não pode preocupar. Nas primeiras vezes, nós íamos e ficávamos preocupados porque o ar não vinha. Mas depois, já sabíamos que tínhamos que encarar normalmente. Nas últimas partidas lá o Brasil foi muito bem, corria mais que os bolivianos. Por isso o jogo foi para El Alto: para dificultar mais ainda. E todo mundo passa por isso. Agora vai ser a nossa vez", ponderou.

O presidente da CBF, Samir Xaud, foi outro a tentar - ao menos externamente - minimizar os impactos que jogar sob tamanha diferença pode causar nos atletas. Após a partida contra o Chile, optou por demonstrar confiança nos convocados de Ancelotti.

"Vamos jogar bola e acredito que eles têm capacidade, sim, de vencer lá. É uma dificuldade para qualquer time que atua lá, mas o grupo está fechado, confiante e focado", garantiu.

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Utilizado no segundo tempo da partida contra o Chile, o atacante Richarlison já tem uma Copa do Mundo na bagagem e uma história construída com gols e percalços. Mas experiência suficiente para ser direto.

"É sempre difícil jogar na altitude. Já nos foi avisado no vestiário (após o duelo desta quinta-feira) que nós estamos indo lá para ganhar o jogo", concluiu.

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