Chegou ao fim nesta terça-feira a frustrante passagem do argentino Ricardo Gareca no comando da seleção chilena. Após derrota por 2 a 0 diante da Bolívia, no Estádio Municipal de Villa Ingenio, em El Alto, o treinador anunciou sua saída de La Roja.
O comandante dirigiu o Chile em 17 oportunidades e, mesmo com seis vagas diretas e mais uma oportunidade via repescagem mundial, viu a seleção ser eliminada com duas rodadas de antecedência. Ele sai com pífio aproveitamento de 31,37% após quatro vitórias, quatro empates e nove derrotas.
"Tive uma reunião no vestiário com a diretoria e toda a delegação. Dissemos a eles que queríamos acalmar a situação, que pretendíamos lutar até o fim", iniciou seu discurso pós-jogo Gareca, na coletiva, para anunciar sua demissão. "Expressamos nossa gratidão a todos, pois tentamos lutar contra tudo. Nos sentimos muito apoiados durante toda a nossa estadia no Chile e quero agradecer publicamente aos meninos, aos jogadores, pelo apoio."
O treinador definiu a eliminação precoce nas Eliminatórias com "um duro golpe para sua carreira". A Confederação Chilena não divulgou quem dirigirá a seleção em setembro, na rodada dupla de despedida da competição, contra Brasil fora de casa e diante do Uruguai possivelmente em Sntiago.
Apesar de lamentar, o técnico fez um mea-culpa e admitiu que seu trabalho não foi como o imaginado. "Levo uma imagem ótima em todos os aspectos. Acho que em algum momento não demos resultados, infelizmente o Chile está em uma situação que ninguém queria, também em termos esportivos, e admito que também foi um golpe duro para mim. Vou me levantar no futuro, assim como o Chile."
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