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Presidente do Chile critica Conmebol após violência na Sul-Americana: 'Irresponsabilidade'

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As cenas de barbárie em Avellaneda, no jogo entre Independiente e Universidad de Chile, pela Copa Sul-Americana, geraram repercussão fora da Argentina. Gabriel Boric, presidente do Chile, criticou a falta de segurança na partida e atacou a Conmebol, responsável pela organização da competição.

"O que aconteceu em Avellaneda entre as torcidas do Independiente e da Universidade de Chile é errado em muitos aspectos, desde a violência nas arquibancadas até a evidente irresponsabilidade na organização. A justiça deverá determinar os responsáveis", afirmou o presidente chileno, pelas redes sociais.

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Na mesma mensagem, ele demonstrou preocupação com a integridade física dos torcedores da Universidad de Chile, que chegaram a ser encurralados nas arquibancadas por parte da torcida argentina.

"Agora, nossa prioridade como governo é saber o estado de nossos compatriotas que foram agredidos, garantir atendimento médico imediato e que aqueles que estão detidos tenham seus direitos respeitados. Para isso, estamos trabalhando com a embaixada, o consulado, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Interior."

O episódio de forte violência aconteceu na partida da volta das oitavas de final da Sul-Americana, na cidade argentina. As equipes haviam voltado do intervalo, com o placar de 1 a 1, quando a confusão começou. O resultado dava a classificação aos chilenos, que já tinham vencido por 1 a 0 na ida.

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Torcedores da Universidad de Chile começaram a atirar pedras em direção aos locais. Os visitantes invadiram um depósito de produtos de limpeza e chegaram a jogar cabos de vassoura contra a torcida adversária.

Parte dos torcedores locais conseguiram acessar a área dos visitantes e encurralou dezenas de chilenos. Um deles chegou a cair do lugar mais alto do estádio. Fotos e vídeos de extrema violência tomaram conta das redes sociais nas últimas horas, com cenas de agressão, sangue e humilhação.

Antes dos momentos mais graves de violência, jogadores tentaram acalmar a situação, mas não tiveram sucesso. Com a paralisação, os atletas se recolheram aos vestiários. Segundo a imprensa argentina, a polícia não agiu.

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Inicialmente, a arbitragem paralisou o jogo. Pouco depois, a Conmebol determinou o cancelamento da partida, o que significa que a disputa não será retomada. E a decisão sobre o resultado caberá as autoridades disciplinares da confederação.

"A Diretoria de Competições e Operações da CONMEBOL anunciou que, devido à falta de garantias de segurança do clube local e das autoridades de segurança locais para garantir a continuidade da partida entre Independiente (ARG) e Universidad de Chile (CHI) pelas oitavas de final da CONMEBOL Sul-Americana de 2025, a partida foi cancelada", informou a Conmebol.

PRESIDENTE DO INDEPENDIENTE CRITICA TORCIDA CHILENA

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Do lado argentino, o presidente do Independiente afirmou que a confusão foi iniciada por chilenos e cobrou punição à Universidad de Chile. "Agora estamos preocupados pela segurança de todos. Já estamos falando com as pessoas da Conmebol e vamos defender todos os interesses do Independiente. O Independiente não teve nada a ver com isso. Está claro que o começo e também a sequência do problema foi só de um público. Torcedores da La U", afirmou Néstor Grindetti, em entrevista ao canal argentino TyCSports.

"Há um claro e evidente responsável. Tem que ter uma punição ao clube chileno e uma liberação de responsabilidades do Independiente", completou o presidente do clube argentino, que também é político e ocupa atualmente o cargo de chefe de gabinete de ministros da Cidade Autônoma de Buenos Aires.

Pelas redes sociais, a direção da Universidad de Chile demonstrou preocupação com a torcida do time na Argentina e condenou os atos de violência. "Nossa maior preocupação é saber o estado dos torcedores brutalmente agredidos no Estádio Libertadores da América. O que aconteceu hoje (quarta) não deve acontecer em nenhum estádio nem em nenhum lugar. Um campo de futebol não pode ser palco de imagens como as que testemunhamos."

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