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Paraná estuda retorno das práticas esportivas no Estado

Prática esportiva no Paraná só deve retornar com base em protocolos técnicos de saúde

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Paraná estuda retorno das práticas esportivas no Estado
AutorFoto: Leila Nunes / AEN

As disputas de práticas esportivas no Paraná só devem retomar a normalidade após a criação de protocolos de saúde que obedeçam à normas técnicas elaboradas pela Secretaria de Estado da Saúde e pela Superintendência do Esporte, com apoio da Comissão de Esportes da Assembleia Legislativa do Paraná. O objetivo neste momento é garantir a saúde de atletas, evitando a disseminação do novo coronavírus durante as atividades esportivas.

Este retorno das práticas esportivas profissionais e amadoras, assim como os problemas financeiros vividos pelas modalidades esportivas durante a pandemia, foram discutidos em uma audiência pública realizada de forma remota nesta terça-feira (11).

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O encontro virtual, proposto pela Comissão de Esportes da Assembleia, presidida pelo deputado Douglas Fabrício (CDN), reuniu parlamentares, secretários de Estado, presidentes e representantes das federações, além de atletas.

A audiência tratou da criação de protocolos para a retomada das atividades esportivas. A medida foi defendida pelo secretário de Saúde, Beto Preto.

“Devemos montar estratégias dos setores esportivos para o retorno às atividades. Existe um limite condicionante para o retorno e não podemos exceder a isso. Para isso, a curva de contágio precisa diminuir”, explicou. Segundo ele, muitas práticas esportivas são realizadas em ambientes coletivos, o que demanda grande atenção. “Devemos analisar esporte a esporte. Entendemos a necessidade de retorno, mas precisamos considerar neste momento a questão sanitária”, disse o secretário.

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A visão é semelhante à do Superintendente do Esporte no Paraná, Helio Wirbiski. Para ele, o retorno de muitas atividades depende de orientação técnica da Secretaria de Saúde. “Vamos construir estes protocolos juntamente com a Saúde e a Comissão de Esportes da Assembleia. O retorno depende disso. Neste momento, não podemos pensar apenas nos benefícios do esporte. Com a pandemia, ele pode ser prejudicial”, afirmou Wirbiski.

A audiência tratou também da necessidade de uma ajuda governamental para os atletas e federações. “A ideia deste debate é encontrarmos saída para o setor do esporte, bastante atingido pela pandemia. Além de ter recursos escassos, as práticas esportivas aglomeram as pessoas, o que dificulta muito. Por isso estamos apresentando propostas para o setor”, explicou o proponente do debate, deputado Douglas Fabrício.

Entre as medidas defendidas pela Comissão de Esportes está o apoio ao projeto de lei 2824/20, que prevê o pagamento de auxílio para atletas e profissionais do setor, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial os pequenos. Segundo o texto, “profissionais do setor esportivo terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A regra vale para atletas, paratletas, técnicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, massagistas, árbitros e auxiliares de arbitragem, de qualquer modalidade, sendo profissional ou não profissional, incluídos os trabalhadores envolvidos na organização das competições, entre outros”.

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A proposta, que já foi aprovada na Câmara dos Deputados, está em análise no Senado Federal. O deputado federal Rubens Bueno (CDN-PR), que participou da audiência, explicou que acompanha de perto a tramitação do PL. Segundo ele, a matéria recebeu cinco emendas no Senado e, neste momento, aguarda votação para saber se o texto avança ou retorna para análise da Câmara. “Estamos trabalhando nisso, pois os membros da Comissão de Esportes da Assembleia cobram muito a aprovação deste projeto para auxiliar o setor”, comentou Bueno.

Deputados estaduais que participaram do encontro sugeriram mudanças para o retorno das disputas esportivas no Estado. Para o deputado Alexandre Amaro (REPUBLICANOS), os campeonatos devem ser transmitidos pela TV Paraná Turismo, garantindo visibilidade às modalidades enquanto não pode receber público. Já Cristina Silvestri (CDN) defendeu o retorno de modalidades que não criam aglomerações e podem fomentar a economia, como é o caso da pesca esportiva. Já o deputado Subtenente Everton (PSL) lembrou o esporte como meio de prevenção de doenças e sua importância para educação infantil, sugerindo mais investimentos na área.

Representantes de diversas modalidades presenciaram e participaram com opiniões, como do futebol americano, futsal, Taekwondo, vôlei e do desporto escolar.

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