Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Esportes

publicidade
ESPORTES

Pan 2031: Rio-Niterói aposta em estrutura de 2016 para superar Assunção e deixar novo legado

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A Panam Sports anuncia nesta sexta-feira a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2031. O nome da cidade escolhida vai acontecer durante Assembleia Geral da entidade, em Santiago, no Chile. O Brasil está representado na candidatura conjunta de Rio-Niterói, que aposta na estrutura herdada da Olimpíada realizada na capital carioca, em 2016, para levar a melhor na concorrência com Assunção, no Paraguai, que sonha em receber o evento pela primeira vez na história.

A proposta fluminense prevê um orçamento de US$ 667,5 milhões (R$ 3,57 bilhões). Entre os locais incluídos no projeto estão o Parque Aquático Maria Lenk, o Parque Olímpico da Barra e outras arenas já consolidadas. A Vila Pan-Americana, por sua vez, seria construída na região do Porto Maravilha, como parte de um novo pacote de reurbanização da área central.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco Antônio La Porta, defende que o evento deixe como legado a modernização do centro de treinamento do Time Brasil, que ainda carece de alojamento, espaço para alimentação e pista de atletismo. Para ele, essa é uma oportunidade única de consolidar um espaço de excelência para o alto rendimento.

"A grande vantagem é estar com as instalações prontas. Pouca coisa precisa ser construída. o centro de treinamento do Time Brasil, que funciona bem e atende os atletas. Mas há duas deficiências importantes: não possui alojamento e alimentação, o que obriga os atletas a ficarem em hotéis na Barra; e não conta com uma pista de atletismo, essencial para atender uma modalidade tão importante", contou La Porta ao Estadão.

"Por outro lado, há estruturas muito boas, como as Arenas 1, 2 e 3, pertencentes ao governo e que estão sendo utilizadas. Mas entendemos que poderia haver um trabalho mais amplo de aproveitamento. Agora buscamos essa estrutura no Rio de Janeiro, que será um legado fundamental para garantir a continuidade e a qualidade da preparação. Precisamos apenas que essa obra seja construída. A manutenção, nós assumimos", completou.

publicidade

O Rio recebeu o Pan pela primeira vez em 2007, consolidando um projeto que começou a ser desenvolvido ainda na década de 1990. Além de melhorias no Maracanã e no centro convenções Riocentro, foram construídos para aquela edição o Estádio Olímpico João Havelange - que mudou de nome em 2017 para ser batizado como Nilton Santos, ídolo do concessionário Botafogo -, o Complexo de Deodoro e o Complexo Esportivo Cidade, ampliado anos depois para receber a Rio-2016 e se tornar o que hoje é o Parque Olímpico.

A candidatura de Rio e Niterói foi lançada em dezembro. São Paulo já havia confirmado o desejo de sediar o Pan. O governo municipal tinha montado, inclusive, uma força-tarefa, com participação de representantes de cinco secretarias, além da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (Prodam) e a São Paulo Turism (SPTuris). A coordenação era da Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI).

ASSUNÇÃO SONHA COM OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAÇÃO

publicidade

Se a grande vantagem de Rio-Niterói é já ter uma estrutura montada para receber competições esportivas, Assunção vê a chance de sediar o Pan 2031 como uma oportunidade de transformação da capital paraguaia. A estratégia da candidatura se baseia no desenvolvimento de infraestrutura, sustentabilidade e a promoção do esporte em um país com histórico modesto em grandes eventos.

O lema de Assunção é "não ser apenas um anfitrião, mas um convite a seguir construindo" a partir do Pan de 2031. Um dos trunfos da capital paraguaia é a promessa de uma logística facilitada, com a maioria das competições se concentrando em um raio de 30 minutos de distância, incluindo as instalações da Secretaria Nacional de Desporte e os equipamentos do centro do Comitê Olímpico Paraguaio (COP).

Apesar da falta de expertise em eventos multiesportivas, a cidade recebeu os Jogos Pan-Americanos Júnior em agosto. Porém, o resultado não foi animador e demonstrou que a cidade tem uma séries de falhas a corrigir até 2031. A organização sofreu com problemas diversos, desde má gestão da venda de ingressos a falta de espaço adequado para imprensa e acessibilidade. O transporte oficial do Pan sofreu com atrasos e chegou a ser suspenso em dias de chuva.

publicidade

Mesmo com os problemas do Pan Júnior em Assunção, o COB teme que questões políticas possam influenciar na decisão da Panam.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Esportes

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline