Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Esportes

publicidade
ESPORTES

Messi se despede da seleção na Argentina com choro, festa, e gols em triunfo sobre a Venezuela

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O 4 de setembro é mais uma data eternizada na carreira do gênio Lionel Messi. Nesta quinta-feira, em um estádio Monumental de Núñez lotado, em Buenos Aires, o camisa 10 fez seu último jogo com a seleção nacional na Argentina. A despedida foi completa com festa das arquibancadas, dos companheiros e da família, choro no hino nacional ao lado dos filhos, dois gols, 'olé' e fácil triunfo diante da Venezuela por 3 a 0.

A noite festiva começou ainda na descida das delegações para a entrada em campo. Neste momento, Messi era só sorrisos. Perfilou na frente da fila para trazer a seleção ao gramado em encontro e troca de carinho com os filhos Thiago, Mateo e Ciro. Como bom pai, ajeitou o penteado do primogênito. Ainda recebeu o cumprimento de alguns venezuelanos.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

No gramado, a emoção já era evidente no semblante do astro. Torcedores exibiam faixas e um mosaico em maneira de agradecimento pelos 193 jogos - fez o 194º nesta noite -, com 112 gols e outras 58 assistências, além dos seis títulos, o mais importante o tricampeonato na Copa do Mundo de 2022, no Catar.

O astro desabou assim que o hino nacional começou. Sob amparo dos herdeiros no campo e com a mulher, Antonella, registrando tudo das tribunas, Messi baixava a cabeça, respirava fundo e tentava manter a compostura. Estava extremamente emocionado e relutando em segurar as lágrimas. Um choro tímido daquele que sempre fez seus compatriotas sorrir.

A bola rolou e a missão dos companheiros era fechar a noite de maneira perfeita com uma vitória para Messi. Do outro lado, a Venezuela jogava suas últimas chances de ir à Copa do Mundo de 2026 de maneira direta. Precisava ganhar e torcer por tropeço da Colômbia para definição no confronto direto, terça-feira, em Maturín, algo bastante complicado.

publicidade

O começo foi em alta intensidade dos argentinos, com enorme pressão e trabalho ao goleiro Romo, que fez milagre em batida de Julián Álvarez. Logo aos quatro minutos, Romero teve um gol anulado por impedimento.

Messi buscava jogo e realizava boas tramas com a jovem sensação Mastantuono, de 18 anos e já no Rela Madrid, um dos candidatos a assumir o seu reinado após o adeus definitivo aos gramados - pode ocorrer após a Copa de 2026.

Acostumado a jogar leve e desfilando em campo, Messi parecia um tanto nervoso em sua despedida dos gramados argentinos. Errou passes, cobrou falta perigosa na barreira e exagerou na força ao derrubar um adversário. Os companheiros o buscavam em todos os lances, mas faltava o lance de perigo.

publicidade

O alívio que todos esperavam veio após um escorregão de Savarino no ataque. A Argentina acelerou e Julián Álvarez recebeu em clara oportunidade. O centroavante driblou o goleiro e sabia que não podia fazer o gol, mesmo com a meta aberta. Serviu Messi, que abriu o marcador em seu estilo: uma linda cavadinha. O time inteiro abraçou o camisa 10.

"Messi, Messi, Messi", cantava o Monumental todo vestido de azul e branco para celebrar o 35º gol do camisa 10 em Eliminatórias, 113º com a seleção. Humilde, o dono da festa apontou e agradeceu ao camisa 9 pelo presente.

O gol fez bem à Argentina, dominante na volta do intervalo e sem deixar a Venezuela respirar. Jogando no ataque, parecia ser questão de tempo o aumento da vantagem no placar. Messi soltou uma bomba e parou em defesaça de Romo. Os feitos do craque eram celebrados pela torcida sempre com coro do seu nome.

publicidade

Aplaudido pela assistência a Messi ao ser substituído, Julián Álvarez viu Lautaro Martínez entrar em sua vaga e ampliar no primeiro lance, de cabeça. A torcida, em êxtase, queria mais um da estrela da noite e ele veio, desta vez completando passe de Almada. Com punho cerrado, braço erguido e largo sorriso, o novo artilheiro das Eliminatórias, com oito gols, fechou uma linda e grandiosa festa que os argentinos esperam não ser definitiva - podia ser com um hat-trick, mas a cobertura nos minutos finais veio em impedimento.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Esportes

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline