Hall da Fama do Tênis: Federer e Del Potro são indicados
Com histórias diferentes, mas ambas lendas da modalidade, ex-atletas recebem indicação ao lado da russa Svetlana Kuznetsova

Roger Federer e Juan Martín del Potro, dois ícones da história do tênis, foram nomeados para receberem um dos maiores reconhecimentos da modalidade, a entrada no Hall da Fama. O Hall da Fama Internacional de Tênis (ITHF) anunciou que ambos, além da russa Svetlana Kuznetsova, foram indicados para a próxima turma.
A indicação de grandes nomes ao Hall da Fama movimenta não só o mundo do tênis, mas também o interesse dos fãs por palpites em plataformas legalizadas, que seguem critérios rígidos de regulamentação. Jogue com responsabilidade.
Após as indicações, é aberta uma votação entre os fãs, que opinam se os atletas merecem entrar no Hall da Fama Internacional. O processo ocorre de forma virtual e também é composto por jornalistas de tênis, historiadores e membros do Hall da Fama.
Após a finalização da votação, o atleta que receber mais votos entre os três ganha três pontos percentuais, enquanto o segundo recebe dois e o terceiro, um. Além disso, para que a introdução ao Hall da Fama seja completada é necessário contar com pelo menos 75% de aprovação na soma do resultado do Grupo Oficial de Votação com os pontos percentuais de bônus do voto dos fãs.
Roger Federer: um dos maiores da história
O suíço redefiniu a estética e a longevidade do tênis de elite, elevando a audiência global e influenciando gerações por sua combinação de agressividade técnica e elegância.
Foram 310 semanas liderando o ranking de melhor tenista do mundo, sendo 237 delas consecutivas. Além disso, Federer conquistou 103 títulos, o segundo com mais conquistas na Era Aberta.
Além disso, foram 20 títulos de Grand Slam: seis Australian Open, um Roland Garros, oito Wimbledon e cinco US Open. Além disso, foram 28 Masters 1000.
Roger Federer também foi importante representando seu país: conquistou a Copa Davis em 2014 e o ouro olímpico em duplas ao lado de Stan Wawrinka nos Jogos de Pequim de 2008. Também foram três Laver Cup seguidos, entre 2017 e 2019.
O suíço é um dos poucos homens com Career Grand Slam nas disputas simples, que é conquistar todos os principais títulos da Era Aberta. Ele se aposentou do tênis profissional em 2022.
Juan Martín del Potro e o orgulho argentino
O tenista se tornou um símbolo do seu país, já que conseguiu fazer jogos competitivos contra o famoso Big 3. Foram 22 títulos de ATP, com destaque para o US Open em 2009.
Em Jogos Olímpicos foram duas medalhas no simples, a de bronze em Londres 2012 e a prata no Rio de Janeiro 2016. Em equipes, auxiliou a Argentina a conquistar a Copa Davis em 2016.
Apesar de todo o destaque, teve uma carreira marcada por muitas lesões, mas isso o tornou símbolo de resiliência e coragem. Juan Martín del Potro encerrou oficialmente sua carreira profissional em dezembro de 2024.