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Corinthians contesta pênalti marcado em derrota para o Bragantino

Clube enviou ofício à CBF e classificou decisão como “insustentável”; lance gerou o primeiro gol da equipe de Bragança

Bruno Accorsi e Rodrigo Sampaio (via Agência Estado)

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Corinthians contesta decisão do VAR em lance que gerou gol do Bragantino; clube vê erro grave e cobra mais precisão da arbitragem
Icone Camera Foto por Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
Corinthians contesta decisão do VAR em lance que gerou gol do Bragantino; clube vê erro grave e cobra mais precisão da arbitragem
Escrito por Bruno Accorsi e Rodrigo Sampaio (via Agência Estado)
Publicado em 14.07.2025, 16:05:05 Editado em 14.07.2025, 16:04:57
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O Corinthians enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta segunda-feira, 14, para contestar o pênalti marcado pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo após recomendação do VAR, durante a derrota por 2 a 1 sofrida no domingo, em Itaquera. No texto, endereçado ao presidente da entidade, Samir Xaud, o clube se diz indignado e afirma que a decisão da arbitragem é "tecnicamente insustentável".

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"O Sport Club Corinthians Paulista, por meio deste ofício, manifesta sua mais veemente inconformidade com o grave erro de arbitragem ocorrido na partida realizada em 13 de julho de 2025, entre Corinthians e Red Bull Bragantino, válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A", diz o parágrafo de abertura do documento.

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O lance em questão, do qual se originou o primeiro gol do time de Bragança Paulista, ocorreu aos 26 minutos do primeiro tempo. O zagueiro alvinegro Cacá ergue o pé dentro da área, na altura do peito de Vinicinho, e o recolhe em seguida, mas o jogador do Bragantino cai e leva as mãos ao rosto. A avaliação do Corinthians é de que o defensor executa movimento defensivo natural, sem toque, imprudência ou ação temerária.

"A penalidade assinalada revela-se, assim, tecnicamente insustentável", afirma. "Causa perplexidade que, mesmo diante de recursos tecnológicos avançados, como o VAR, erros desta magnitude ainda venham a ocorrer, interferindo diretamente no andamento e no resultado das partidas. A expectativa legítima dos clubes, atletas, torcedores e patrocinadores é de que a arbitragem, especialmente com o suporte do VAR, atue com precisão, responsabilidade, e justiça desportiva."

Bruno Arleu não marcou pênalti quando viu o lance em campo, mas mudou de ideia após a análise feita pela equipe de arbitragem de vídeo. Conforme mostra o áudio do diálogo entre os profissionais, divulgado pela CBF ainda no domingo, Arleu diz ao árbitro de vídeo Rafael Traci que não viu ação irregular de Cacá.

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"Para mim ele se recolhe todo. Na hora que ele vê, ele se recolhe todo. O contato é inevitável", diz. "O Cacá, na hora que vê que vai pegar, recolhe a perna. E aí existe um contato inevitável. Para mim não foi faltoso", reforça em outro momento.

Após deliberação, com toda a equipe do VAR concordando que Cacá atinge o corpo de Vinicinho, Traci recomenda a revisão para marcação do pênalti: "Vou te recomendar uma revisão por possível pênalti. Você vai ver que ele não recolhe, ele põe a perna e acerta o peito do jogador". Arleu, então, revisa o lance e decide marcar a penalidade por "jogada imprudente de Cacá".

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