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CBF revela áudios do VAR de São Paulo x Palmeiras: 'Escorregou' e 'totalmente acidental'

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta quinta-feira, 9, o áudio do VAR em lances polêmicos da vitória do Palmeiras por 3 a 2 sobre o São Paulo, no domingo, pelo Brasileirão. O time tricolor reclamou bastante de um possível pênalti quando o jogo ainda estava 2 a 0 para os donos da casa, além da não expulsão do palmeirense Andreas Pereira.

A divulgação dos áudios do VAR é habitual pela CBF, mas como o assistente de vídeo Ilbert Estevam não chamou o árbitro Ramon Abatti Abel para analisar os lances no monitor, o material não foi compartilhado com o público. A diretoria são-paulina pressionou pela liberação e a entidade precisou consultar a Fifa para mudar o protocolo e, assim, atender o clube.

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O lance que gerou mais discussão aconteceu no início do segundo tempo, quando o placar anotava 2 a 0 para o São Paulo. A equipe tricolor estava no ataque quando o palmeirense Allan escorregou e derrubou Tapia, que se deslocava para tentar dominar uma bola cruzada na grande área.

Veja a conversa entre o árbitro e o assistente de vídeo abaixo:

RAMON: Escorregou, jogador escorrega e os dois estão olhando pra bola. Os dois escorregam. Pode seguir. Pra mim escorrega e o jogador bate nele e cai, não tem nenhum tipo de entrada aqui. Pra mim foi um choque, o jogador escorrega, a bola está passando, jogador escorregou. É um choque de jogo.

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VAR: Totalmente acidental e é provocado por esse escorregão. É justamente isso que você narra. O jogador do Palmeiras escorrega e esse contato é acidental. E a bola já tinha passado pelo jogador.

Outro lance muito reclamado pelo São Paulo foi a não aplicação de um vermelho direto para Andreas Pereira por falta dura sobre Marcos Antônio. Os jogadores disputavam a posse de bola quando o palmeirense acabou pisando no pé direito do meia são-paulino após pôr o pé em cima da bola.

O lance também aconteceu no início do segundo tempo, quando o time tricolor tinha dois gols de vantagem no marcador.

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RAMON: Ele pisa na bola, jogador chuta embaixo da sola dele...pra mim o Andreas bota o pé na bola...

VAR: Intensidade média, seguimos. Até raspa na canela, mas o contato mais forte é embaixo. Cartão amarelo. Ele pisa na bola pra tentar jogar...

Um terceiro lance contestado pelo São Paulo é a não expulsão de Gustavo Gómez. O time tricolor reclama de uma cotovelada do zagueiro do Palmeiras em Tapia ainda no primeiro tempo do clássico. Contudo, o assistente de vídeo não viu intencionalidade do paraguaio em agredir o adversário.

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RAMON: Não, nada. Não pega por querer porque ele levanta, tá bom?

VAR: Jogador tá sangrando. Já foi checado. Quando ele vai levantar, atinge o rosto do atleta. Não tem nenhum gesto adicional, nenhuma ação de cotovelada no adversário.

A Comissão de Arbitragem da CBF decidiu afastar os árbitros e os assistentes do VAR que atuaram nas partidas São Paulo x Palmeiras e também em Red Bull Bragantino x Grêmio, outra partida marcada por polêmicas na rodada. Segundo nota oficial, os profissionais serão submetidos a "treinamento, aprimoramento e avaliação interna" antes de um eventual retorno à escala.

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Nesta quarta-feira, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva. Eles foram enquadrados no artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão de 15 a 120 dias e multa de R$ 100 a R$ 1 mil por "deixar de observar as regras da modalidade".

Também foram alvo de denúncia Carlos Belmonte e Rui Costa, diretor de futebol e executivo são-paulinos, por ofensas à arbitragem. Eles vão responder por conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva, conforme o artigo 258 do CBJD e podem pegar de 15 a 180 dias de suspensão.

Após a vitória do Palmeiras, o atacante Vitor Roque fez uma publicação de teor homofóbico nas redes sociais. Ele compartilhou uma imagem de um tigre segurando a cabeça de um cervo, uma referência ao seu apelido ("tigrinho") e aos rivais são-paulinos. A pena varia de suspensão de cinco a 10 partidas, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

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