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Brasil leva virada da 'invencível' Itália e adia sonho do título inédito no Mundial de vôlei

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O sonho do inédito mundial feminino de vôlei foi adiado para o Brasil. A equipe fez uma disputa em alto nível contra a Itália, mas sofreu a virada e perdeu na semifinal por 3 sets a 2, em Bangkok, na Tailândia.

Campeã em 2002, a Itália tenta o bicampeonato neste domingo, contra a Turquia, que bateu o tricampeão Japão por 3 a 1, também neste sábado. É a primeira final de Mundial das turcas. Mais cedo, japonesas e brasileiras disputam o terceiro lugar.

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O tamanho do desafio estava representado na invencibilidade que a Itália sustentava. Sem perder há 34 jogos, as italianas acumularam, desde o ano passado, duas conquistas de Liga das Nações e o ouro olímpico em Paris.

Na campanha até aqui, a seleção da Itália havia perdido apenas um set, para Bélgica, na primeira fase. Por outro lado, era o Brasil que havia vencido a Itália pela última vez, na Liga das Nações de 2024.

A seleção brasileira teve um dos melhores começos de partida da campanha. Apesar de errar muitos saques, as brasileiras conseguiram se impor e abrir vantagem de seis pontos, com 17 a 11. Do outro lado, a oposta Paola Egonu não tinha um bom dia. O técnico Julio Velasco optou por dar chances a Ekaterina Antropova, que teve desempenho melhor.

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O Brasil perdeu a vantagem quando se aproximou de decidir o set. Zé Roberto teve de parar a partida para realinhar as jogadoras. Deu certo, com pancada Rosamaria e um erro forçado para o time vencer o primeiro set por 25 a 22.

Antropova foi mantida entre as titulares no segundo set e fez a diferença. Com 2,02m, ela foi responsável por fechar portas ao ataque brasileiro com bloqueios. A ponteira Myriam Sylla também ajudou a Itália a construir a vantagem.

O Brasil cresceu, sem dar os pontos à Itália com facilidade. A líbero Marcelle foi crucial nas defesas, e Gabi assumiu o protagonismo para que o time de Zé Roberto conseguisse empatar por 12 a 12. A Itália voltou a tomar a frente, mas sem conseguir abrir grande vantagem, mesmo com as brasileiras caindo no desempenho e cometendo erros. Foi o suficiente, contudo, para empatar o jogo, devolvendo o placar de 25 a 22.

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O terceiro set manteve a competitividade alta. O Brasil saiu na frente, mas Antropova, com dois aces, colocou a Itália em vantagem. Julia Kudiess passou a ser destaque do Brasil, principalmente com bloqueios. A xará Julia Bergmann sofria com erros de recepção e virou alvo dos ataques da Itália. Ponto a ponto, o set foi nervoso. Antropova foi fenomenal e chegou a 20 pontos no jogo, a maioria nesta terceira parte.

A Itália chegou ao set point, mas Gabi evitou a vitória italiana e, após defesa espetacular de Julia Kudiess, deu a chance de o Brasil fechar o set. Após três set points perdidos pelas brasileiras e dois pelas italianas, o Brasil voltou a ficar em vantagem no jogo, fechando o terceiro set por 30 a 28.

O equilíbrio se manteve no quarto set. Com erros da Itália, principalmente com Egonu, a central Danesi assumiu a responsabilidade do lado azul. Rosamaria e Gabi Guimarães foram destaques do ataque do Brasil. Julia Bergmann estava em dia difícil na quadra. A partir de erros da ponteira, a Itália abriu vantagem, que chegou a quatro pontos.

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O Brasil reagiu forçando erros das adversárias e reduziu a diferença para dois. Antropova voltou a fazer a diferença para a Itália, mas não foi o suficiente para conter a remontada brasileira. Continuou a perseguição no placar, que chegou a ficar empatado por 22 a 22. Foi a Itália, contudo, que chegou ao set point e forçou o quinto set, ao fechar o quarto por 25 a 22.

A Itália começou melhor no set decisivo. O Brasil buscou a diferença ainda nos primeiros pontos. As italianas cediam pouquíssimos erros e abriram dois pontos de vantagem. Zé Roberto pediu tempo, o que fez efeito. Gabi Guimarães falou em confiança e deu exemplo, colocando o Brasil na frente, com 10 a 9. A capitã brasileira somava, nesse momento, 25 pontos.

A equipe azul voltou à frente, mas o Brasil manteve a disputa ponto a ponto. Diana pontuou com bloqueio pela sexta fez e colocou a seleção brasileira a dois pontos da final, com 13 a 12. Egonu igualou. Julia Bergmann errou na recepção do saque, e o Brasil não conseguiu sair para o ataque. Danesi, sem dificuldade, deu a chance do match point para a Itália. Depois de muita disputa, Egonu classificou as italianas, fechando o set em 15 a 13.

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