MAIS LIDAS
VER TODOS

Esportes

Brasil chega a 11 naming rights com Arena Crefisa Barueri e mais de R$ 2 bilhões investidos

A Arena Barueri inaugura nesta semana os naming rights de seu estádio, que passará a se chamar Arena Crefisa Barueri. O patrocínio é o 11º do tipo no futebol brasileiro e faz com que mais de R$ 2 bilhões sejam investidos com direitos de marca nas casas do

(via Agência Estado)

·
Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 28.08.2025, 12:54:00 Editado em 28.08.2025, 13:06:48
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A Arena Barueri inaugura nesta semana os naming rights de seu estádio, que passará a se chamar Arena Crefisa Barueri. O patrocínio é o 11º do tipo no futebol brasileiro e faz com que mais de R$ 2 bilhões sejam investidos com direitos de marca nas casas dos clubes.

continua após publicidade

O estádio se tornou segunda casa do Palmeiras em 2023, depois que uma licitação deu à Crefipar, empresa que pertence à presidente Leila Pereira, o direito de administrar o estádio pelos próximos 30 anos. Cerca de R$ 500 milhões serão investidos desde o batismo da Arena, sendo que, para a reforma, já foram gastos R$ 70 milhões deste montante - valor que incluiu a instalação do gramado sintético.

Os valores acima são aqueles firmados em contrato. Allianz Parque e Neo Química Arena, por exemplo, têm os números ajustados anualmente. Além destes, a Vila Belmiro chegou a ter negociado, no último ano, acordo de naming rights do estádio com a Viva Sorte, mas o contrato foi rompido em função da construção de seu novo estádio pela WTorre - que já busca um novo parceiro para a arena.

continua após publicidade

O mesmo vale para o Corinthians que, em 2020, firmou o acordo com a Hypera Pharma. Depois da eleição de Osmar Stábile nesta semana, o mandatário confirmou que o clube busca um novo parceiro para substituir a Neo Química no naming right. Para romper o contrato vigente, será necessário despender cerca de R$ 50 milhões para a rescisão.

A chegada do naming rights tardou a acontecer no Brasil. O primeiro se deu apenas em 2005, com a compra da empresa de tecnologia japonesa Kyocera no então estádio do Athletico-PR, que posteriormente foi negociado con a operadora de telecomunicações Ligga Telecom.

"É necessário que os clubes e empresas compreendam os benefícios que as parcerias podem render. Os estádios são patrimônios do esporte e a comercialização dos naming rights representa uma boa parte da receita explorada pelos clubes. O investimento no esporte potencializa o desenvolvimento das experiências, tal como é feito nos Estados Unidos", comenta Ivan Martinho, professor de marketing da ESPM.

continua após publicidade

Dos 11 contratos de naming rights, apenas dois partes de uma empresa do ramo das bets: a Casa de Apostas Arena das Dunas e Arena Fonte Nova, ambos com o mesmo patrocinador. A realidade difere do montante investido pelas casas de aposta no patrocínio master dos clubes. Neste ano, R$ 1,3 bilhão serão gastos no futebol brasileiro pelas bets.

"As possibilidades de exploração comercial a partir de contratos firmados com parceiros são enormes. Hoje, já há um movimento um pouco mais consolidado, por parte de alguns clubes, que conseguem aproveitar muitas dessas oportunidades. O fato de as equipes deixarem de relutar em mudar o nome dos estádios em nome da tradição também é um fator que expressa uma nova mentalidade comercial", explica Joaquim Lo Prete, country manager da Absolut Sport no Brasil, agência de experiências esportivas.

O mais antigo dos atuais contratos é o do Palmeiras, assinado com a Allianz em 2013. Na sequência, o Atlético-MG negociou a venda para a MRV ainda em 2017, antes mesmo do estádio começar a ser construído. Já em 2020 o Corinthians sacramentou acordo com a Neo Química. A partir de 2022 foi a vez do Banco BRB dar nome ao Mané Garrincha.

continua após publicidade

Ainda, dos contratos de naming rights, somente um não é de arena: o MorumBis. Para Sergio Schildt, presidente da Recoma, maior empresa de infraestrutura esportiva da América Latina, e vice-presidente da Abriesp (Associação Brasileira da Indústria do Esporte), o conforto e as novas opções de entretenimento contribuem diretamente para que um novo público também possa se interessar em frequentar o ambiente.

"Com a modernização, ir ao estádio deixou de ser apenas para assistir a uma partida de futebol, mas passou a ser também um programa mais amplo e que pode atender toda a família. Hoje as arenas modernas nos oferecem restaurantes, camarotes modernos e confortáveis, lojas para cuidados estéticos e também costumam receber bastante shows, o que valoriza ainda mais a marca detentora dos direitos daquele espaço", conta Schildt.

GoogleNews

Siga o TNOnline no Google News

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Esportes

    Deixe seu comentário sobre: "Brasil chega a 11 naming rights com Arena Crefisa Barueri e mais de R$ 2 bilhões investidos"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!