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Atlético-MG anuncia saída da Libra e migra para a LFU após imbróglio com o Flamengo

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O Atlético-MG anunciou nesta terça-feira, 28, a saída da Libra e entrada na Liga Forte União (LFU), movimento que ocorre após imbróglio com o Flamengo pelos repasses da venda dos direitos de transmissão. A decisão do clube também marca um retorno ao bloco do qual fez parte até 2023 e amplia o número de equipes na LFU, que passa a contar com 34 membros.

Na prática, a decisão do Atlético terá efeito a partir de 2030, já que os direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro estão atrelados à TV Globo até lá. Neste ano, antes do imbróglio com o Flamengo na Justiça, o Vitória já havia deixado a Libra em direção à LFU. O acordo da LFU para a venda dos direitos de transmissão é válido até 2074.

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"O Galo entende que a LFU oferece a estrutura sólida para que esse modelo se concretize, combinando governança consistente, união de ideais, visão de longo prazo, incentivos à cooperação saudável e processos profissionais, em linha com as melhores práticas dos principais mercados esportivos do mundo", afirmou o clube por meio de nota.

Com a mudança, a Sports Media Entertainment, responsável pela negociação dos direitos de transmissão da LFU, irá adquirir parte dos direitos econômicos do Atlético relacionados ao Campeonato Brasileiro. Ainda que não tenha citado o Flamengo nominalmente, a nota do clube mineiro faz referência ao momento de crise que a Libra viveu neste mês.

"Desde o início do debate sobre a criação de uma liga nacional, o Atlético sempre defendeu um modelo moderno, sustentável e com os clubes no centro das decisões estratégicas. O futuro retorno à LFU reflete a convicção de que os clubes da mesma competição são interdependentes e que a cooperação é essencial para fortalecer o futebol brasileiro", defendeu o clube.

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Agora, a Libra passa a ser formada por Bahia, Brusque, Ferroviária, Flamengo, Grêmio, Guarani, Palmeiras, Paysandu, Red Bull Bragantino, Remo, Santos, São Paulo e Volta Redonda. Destes, Flamengo e Palmeiras, que também disputam o título do Brasileirão neste ano, entraram em rota de colisão, com farpas trocadas entre Luiz Eduardo Baptista, o Bap, e Leila Pereira, presidentes dos clubes, respectivamente.

A LFU, por sua vez, conta com 34 equipes. Entre elas estão Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Vasco, Internacional e Botafogo. O acordo pela venda dos direitos de transmissão deste bloco foi considerado mais vantajoso em relação àquele firmado pela Libra.

ENTENDA O CASO DO FLAMENGO COM A LIBRA

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Os clubes da Libra discordam quanto à forma de divisão dos valores referentes à compra dos direitos de transmissão pela TV Globo. No último mês, o Flamengo conseguiu o bloqueio de um repasse de R$ 77 milhões às equipes integrantes do bloco.

O Palmeiras estuda uma ação na Justiça para ter acesso aos valores, que são referentes ao Campeonato Brasileiro de 2025 e seria o segundo depósito realizado pela emissora. O primeiro ocorreu em 25 de julho, no total de R$ 76,6 milhões. Ainda restariam mais duas parcelas.

Em 2024, a Libra fechou com a Globo, em contrato até 2029, com valor anual de R$ 1,17 bilhão, mais uma variação referente ao serviço de pay-per-view Premiere. O dinheiro teria a seguinte divisão: 40% iguais para todos da primeira divisão, 30% segundo a posição na tabela e 30% por audiência.

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Uma eventual saída do grupo por parte do Flamengo é descartada, como mostrou o Estadão. O clube alega que entrou com ação na Justiça para evitar "prejuízos adicionais", ressaltando que os critérios da divisão de receitas por audiência "não reconhecem o poder gerador de recursos financeiros" pelo clube.

Neste ano, em entrevista à Flamengo TV, o presidente BAP, afirmou que não aceitaria ganhar somente "três vezes mais" do que os times menores do bloco.

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