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Cinema Novo ajuda a entender o Brasil de hoje, diz ganhador em Cannes

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GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL
CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - Vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Cannes por "Cinema Novo", o diretor Eryk Rocha diz que movimento que revolucionou o audiovisual brasileiro nos anos 1960 e que dá nome a seu filme traz uma nova vitalidade para se pensar o Brasil de hoje.
"O Cinema Novo traduziu um país em ebulição lá atrás, na ditadura militar. Hoje vivemos uma nova interrupção do processo democrático e precisamos daquela urgência do movimento para voltar a pensar nessa nova mutação", diz o diretor à reportagem.
Seu filme, exibido em sessão paralela à competição do Festival de Cannes, faturou o Olho de Ouro, prêmio instituído no ano passado para premiar o melhor documentário da programação oficial do evento.
"Cinema Novo" traz depoimentos e colagens dos filmes produzidos por artífices daquele movimento cinematográfico, como Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra e Nelson Pereira dos Santos, além de Glauber Rocha, maior nome daquela geração e pai do diretor.
"Estou emocionado porque competi com meus ídolos", diz Eryk, citando alguns dos documentaristas que desbancou: Jim Jarmusch (do filme "Gimme Danger", sobre Iggy Pop), Laura Poitras (do filme "Risk", sobre Julian Assange) e o franco-cambojano Rithy Panh ("Exílio", sobre o genocídio no Camboja).
"Como cineasta sempre me proponho a pensar em linguagens próprias. O Cinema Novo ensinou que precisamos de uma nova linguagem para pensar em um novo momento histórico", diz o diretor de 38 anos, que tem no currículo os documentários "Campo Geral" e "Rocha que Voa".
Neste ano, quem participou do júri que conferiu o prêmio a "Cinema Novo" foi o crítico brasileiro Amir Labaki, fundador e curador do festival de documentários É Tudo Verdade.
Labaki compôs o corpo de jurados do Olho de Ouro com o cineasta italiano Gianfranco Rosi (vencedor do Urso de Ouro em Berlim por "Fogo no Mar"), a diretora francesa Anne Aghion, a atriz belga Natacha Regnier e o produtor francês Theirry Garrel.
O jornalista GUILHERME GENESTRETI se hospeda a convite do Festival de Cannes

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