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Ex-secretário da Cultura de SP diz que Congresso vai reverter fim do MinC

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SILAS MARTÍ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de desfeita a expectativa de que o prefeito Fernando Haddad fizesse uma aparição na nova sede da Casa de Francisca, o palacete Tereza Toledo Lara, no centro paulistano, o ex-secretário municipal da Cultura urbanista Nabil Bonduk, chegou à festa dizendo ter sentido um clima tranquilo ao longo do "happy hour" da Virada Cultural neste ano, a primeira edição da festa com shows na sexta antes do fim de semana, como vem ocorrendo ao longo dos últimos 11 anos.
Bonduki disse à Folha de S.Paulo que as ocupações em sedes da Funarte e outros prédios públicos espalhados pelo país contra a extinção do Ministério da Cultura, fundido à pasta da Educação pelo presidente interino Michel Temer, surtirão um efeito contra o governo que substituiu o da presidente afastada Dilma Rousseff.
"Já teve aqui um 'fora, Temer!', né? Alguns grupos devem fazer panfletagens, umas passeatas. A ocupação da Funarte está preparando alguma coisa", disse Bonduki. "Acho que estão sentindo que fizeram uma bobagem. O Temer deve estar sentindo isso, mas não vai querer recuar. De qualquer forma, acho que isso vai cair no Congresso. A tendência no Congresso é voltar o ministério, acho que volta."
Bonduki também descarta a expectativa de que Marcelo Calero, ex-secretário da Cultura do Rio alçado ao posto de secretário nacional da Cultura por Temer, possa ocasionar grandes mudanças. "É uma pessoa recente da cultura, um diplomata", diz o ex-secretário. "Acho que é uma pessoa que tem certo trânsito na área cultural, mas uma secretaria nacional tem um peso muito pequeno. Num primeiro momento, não vai conseguir conter essas manifestações, mas a médio prazo vai depender de como evoluir essa cultura geral. Vai ficar esse clima de confronto durante meses e meses e meses."
Sobre a Virada Cultural, agora com orçamento pouco menor ao da edição anterior -de R$ 16 milhões caiu para R$ 15 milhões-, Bonduki disse que a expectativa é um evento mais tranquilo e com menor número de ocorrências policiais. "Nos palcos de madrugada, os caminhos estão melhor iluminados. É óbvio que a expectativa é de menor número de ocorrências, mas, por outro lado, tem maior desemprego, e isso pode gerar algo."

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