Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Entretenimento

publicidade
ENTRETENIMENTO

Diretor de 'Drive' mostra terror fashion no Festival de Cannes

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL* CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) 

 O cineasta dinamarquês Nicolas Winding Refn, dos hiper-masculinos "Drive" (2011) e "Só Deus Perdoa" (2013), coou a testosterona em seu novo longa, "Neon Demon", terror feminino ambientado no mundo da moda que estreou na competição oficial do Festival de Cannes.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

"É um filme sobre encontrar a garota de 16 anos que existe dentro de cada homem", disse Refn na coletiva que se seguiu à apresentação do filme. A garota em questão é a personagem principal do filme, a adolescente Jesse (Elle Fanning), aspirante a modelo no mundinho fashion de Los Angeles. 


O horror fica por conta da dupla de modelos que invejam a ascensão de Jesse e a perseguem com instinto homicida, e do personagem de Keanu Reeves, o psicótico dono do motelzinho sujo em que vive a protagonista. 


"Neon Demon" guarda algumas das marcas do diretor: as cores super-saturadas, os planos hiper-estilizados e a trilha sonora marcante à base de sintetizadores. Mas com uma boa dose de terror gore: não falta sangue escorrendo nos corpos lisinhos das modelos do filme e uma cena de necrofilia. 

publicidade


"Morte e sexo ficam como uma coisa só", disse Refn, que procurava fazer um filme sobre a obsessão pela beleza. "Construo as cenas de forma instintiva. Sexualizo tudo o que há em volta, pensando no que me excita. Los Angeles é uma cidade eroticamente perigosa." 


"Neon Demon" foi mal recebido pelos jornalistas que lotaram a sessão de imprensa: muitos abandonaram a projeção. Quem resistiu vaiou - um dos três longas da competição mal recebidos em Cannes; os outros dois foram "Personal Shopper", de Olivier Assayas, e "The Last Face", de Sean Penn. 


Apesar da recepção negativa do filme, contudo, Refn se firma como um dos diretores dinamarqueses de obra mais marcante do cinema atual - o que inevitavelmente desperta comparações com o conterrâneo Lars von Trier. "Lars, Lars, Lars", Refn balançou a cabeça, rindo. "A última vez que o vi ele estava tentando convencer minha mulher a transar com ele. E eu disse: vá se foder."

publicidade

( * ) O jornalista GUILHERME GENESTRETI se hospeda a convite do Festival de Cannes

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Entretenimento

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline