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Ocupações contra fim do MinC seguem com shows de Chico César, Otto e mais

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JOÃO PEDRO PITOMBO, JOSÉ MARQUES, RODOLFO VIANA E CAROL PRADO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Prédios públicos em ao menos cinco capitais do país permanecem ocupados nesta quarta-feira (18) por manifestantes, que organizam agendas culturais com shows e palestras nos locais.
Os grupos protestam contra a extinção do Ministério da Cultura, incorporado à pasta de Educação pelo presidente interino Michel Temer (PMDB)
No Rio, onde cerca 50 pessoas estão acampadas no Palácio Gustavo Capanema, no centro da capital, haverá apresentações de Arnaldo Antunes e Otto no fim da tarde desta quarta (18).
Nome por trás da produção dos shows, a empresária Paula Lavigne diz que Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Leoni, Frejat e Pedro Luis devem se apresentar nos próximos dias.
Na capital paulista, os organizadores da ocupação da Funarte, no centro, preveem apresentação de Chico César, às 22h.
A pauta do protesto é o fim do governo interino de Michel Temer. Para os manifestantes, a volta de Cultura como ministério é irrelevante, se ocorrer durante uma gestão que eles consideram ilegítima.
"Nada muda, voltar o MinC ou não", diz uma das porta-vozes da ocupação durante entrevista coletiva nesta quarta. "A gente não está barganhando um ministério."
"Durante assembleia, nos perguntamos 'estaríamos ocupando este espaço se o MinC ainda existisse com Temer no poder?', e a resposta foi 'sim'", diz outra integrante.
A decisão de focar o protesto exclusivamente no governo decorrente da abertura do processo de afastamento de Dilma Rousseff (PT) partiu somente da ocupação paulistana, dizem os manifestantes. "Estamos em contato com outras ocupações no Brasil, mas esta é uma pauta daqui", afirmam.
Manifestantes de Belo Horizonte continuam acampados em um galpão e recebem doações de alimentos, talheres e itens de higiene pessoal. A ocupação na sede da Funarte começou no domingo (15).
Segundo o comitê de imprensa do movimento, na sexta (20) haverá "uma recepção de abraçaço" à pedagoga Nilma Lino Gomes, ex-ministra de Direitos Humanos do governo Dilma Rousseff. A ocupação do prédio é negociada com a própria Funarte.
Além de grupos de teatro e música, participam do protesto membros de partidos como PSTU e PSOL e de movimentos negros, feministas e de militância jovem.
Um grupo de artistas, estudantes e membros de coletivos culturais ocupa desde às 11h a sede da Fundação Palmares, no Pelourinho, onde funciona a representação regional do Ministério da Cultura em Salvador.
Em carta aberta à sociedade, os manifestantes dizem que a ocupação pretende demonstrar uma "insatisfação generalizada" com o governo do presidente interino e afirmam que não veem legitimidade na posse de Temer, nem na extinção e fusão de ministérios.
Entre artistas que participam da ocupação está o músico Leiteres leite, fundador e integrante da Orkestra Rumpilezz. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Leite diz considerar o fim do ministério da Cultura um "retrocesso grotesco".
Em Curitiba, artistas e integrantes de movimentos culturais revezam-se no prédio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde sexta (13). Participantes da ocupação oferecem oficinas de bordado e artesanato no local. Pelas redes sociais, eles pedem doação de colchonetes e água.
Manifestações foram registradas ainda em Fortaleza, Aracaju, Natal, Recife e João Pessoa.

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