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Não vou fazer transição política, diz Juca Ferreira em despedida do MinC

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MAURÍCIO MEIRELES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O agora ex-ministro da Cultura Juca Ferreira afirmou, em pronunciamento aos funcionários do Minc, na tarde desta quinta-feira (12), que não vai fazer a transição política para o novo comandante da pasta, que no governo de Michel Temer volta a ser incorporada à Educação.
"Não estou disposto a fazer a transição política, porque isso seria reconhecer a legitimidade desse governo. E eu não reconheço", afirmou Juca, que estava à frente do MinC pela segunda vez. O pronunciamento foi transmitido pela internet.
O ex-ministro garantiu, porém, que a transição administrativa será feita, porque "o Estado é um bem da sociedade", embora não tenha explicado como ela vai ocorrer.
"Não estou triste. Estou... Não vou dizer a palavra que me passou pela cabeça", afirmou o ex-ministro, arrancando risos da plateia.
Em tom descontraído, Juca enumerou o que considera avanços da pasta desde que Gilberto Gil assumiu o ministério, em janeiro de 2003, no governo Lula. No entanto, fez críticas a Ana de Hollanda e Marta Suplicy, suas antecessoras no ministério.
"As duas senhoras que me antecederam não seguiram [a política de Gilberto Gil]."
Ele disse ainda que tentou realizar uma reforma administrativa na pasta, mas foi impedido pelo Ministério do Planejamento. Segundo o ex-ministro, esse é um dos desafios que fica para a nova gestão.
Sem especificar do que estava falando, Juca afirmou também que o governo cometeu erros - e que é "impossível entender a conjuntura política" sem levar em conta tais equívocos.
"Prefiro a aspereza da realidade à superfície aveludada da hipocrisia", concluir o ex-ministro, aplaudido pela plateia.
Esta não é a primeira vez que o MinC perde o status de ministério. No governo de Fernando Collor, entre 1990 e 1992, a pasta funcionou como uma secretaria da Presidência da República.

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