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Ronaldo Fraga aborda crise de refugiados em desfile teatral

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GIULIANA MESQUITA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ronaldo Fraga é um dos poucos estilistas no Brasil, talvez do mundo, que se conecta com os temas relevantes da atualidade ao criar sua moda.
De uma forma sublime, em roupas ultra trabalhadas que contam histórias, abordou a crise dos refugiados que incomoda a Europa. Seis refugiados sírios desfilaram na sua passarela. Junte o assunto à literatura de Mia Couto e à imersão que o estilista fez em Moçambique para entender as camisas sujas de sangue, os bordados de correntes segurando punhos fechados e as peças de linho amassado pelas viagens desumanas -e às vezes fatais- que os refugiados tem que enfrentar.
"A extrema direita européia acha que eles 'estragam' a sua cultura, mas não percebem que uma cultura está sempre em mutação", critica o estilista nos bastidores. Por isso o mix de músicas portuguesas que embalava o andar lento das modelos, as tranças-esculturas africanas criadas pelo beauty artist Marcos Costa e os bordados de flores.
Em sua pesquisa, ao ver fotos da crise, identificou que a única parte da cultura que os refugiados levavam com si eram suas roupas - estampadas, bordadas, ultradecoradas. "Nesse lugar, a roupa é país, É pertencimento. É reforço de identidade".

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