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Poeta Frederico Barbosa é demitido da Casa das Rosas após 12 anos na direção

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RODOLFO VIANA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após mais de uma década, o poeta e professor Frederico Barbosa não é mais diretor da Casa das Rosas. Na segunda-feira (18), ele foi demitido do posto que ocupava desde 2004, ano em que o casarão abandonado no número 37 da avenida Paulista foi revitalizado e ganhou o nome de Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.
A demissão partiu da Poiesis, organização social responsável pela gestão da Casa das Rosas e de outros projetos culturais no Estado, fundada pelo próprio poeta em 1995. Ele também foi seu diretor executivo entre 2008 e 2011.
Clovis de Barros Carvalho, diretor executivo da Poiesis, diz que a demissão de Barbosa "está ligada à visão de futuro".
Ele explica que o contrato assinado entre a organização e a Secretaria da Cultura referente às instituições Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida, em Perdizes, vence em 2017.
Com o objetivo de continuar responsável pela gestão desses espaços, a Poiesis planeja uma reestruturação que contemple a unificação das direções das duas instituições, além da Oficina Cultural Casa Mário de Andrade, também sob gestão da organização.
"Acreditamos que temos de ter mais integração das casas para ganhar mais produtividade -na esfera econômica e em maior sinergia de atividades", diz.
A reestruturação, contudo, será levada à secretaria apenas durante o chamamento público para definir a organização social que fará a gestão das instituições. Até lá, o próprio Carvalho ficará na direção da Casa das Rosas.
"[Unificar as direções dos museus] não é uma decisão fechada", diz, em referência à anuência da secretaria em relação a esta estrutura planejada, "mas é o modelo que eu gosto: ter no futuro um único diretor".
Para a gestão da Casa das Rosas e da Casa Guilherme de Almeida em 2016, a Poiesis fechou contrato de R$ 5,94 milhões -mesmo valor de 2015-, mas um contingenciamento no Estado deve levar a organização a receber R$ 5,34 milhões.
Por telefone e e-mail, a reportagem procurou Frederico Barbosa para comentar as informações, mas, até as 12h, não teve resposta.

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