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Morre aos 43 anos ator e diretor do espetáculo 'Nise da Silveira'

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Morreu na última quinta-feira (24), aos 43 anos, o ator e diretor teatral Daniel Lobo. Ele estava à frente do espetáculo "Nise da Silveira - Guerreira da Paz", em cartaz no teatro do Masp desde janeiro.
Vítima de um câncer, Lobo estava internado no hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão, Santa Catarina, onde vivia com a mulher, a cantora Flávia Sebold.
Em depoimento à Folha de S.Paulo sobre a peça, ele falou da ligação espiritual com o teatro e com a história da psiquiatra alagoana. "Mais que um espetáculo, 'Nise da Silveira - Guerreira da Paz' é um evento espiritual. Sim, falo de religião, do latim 'religare'. Acredito na 'vida como obra de arte', como diria Antonin Artaud. Arte consagrada no altar do coração, como um canal para a evocação do plano sutil, etéreo, curativo. O artista como um xamã", escreveu.
A temporada no Masp foi interrompida há cerca de duas semanas devido ao estado de saúde do diretor e ator. "Após seis comoventes semanas de temporada no Masp, com o público crescendo a cada dia e a perspectiva de lá ficarmos por muito tempo, por motivos de saúde sinto-me na missão de interromper a caminhada. Foram dois anos de muita dedicação", escreveu ele em seu Facebook na ocasião.
O velório será na Capela e Funerária Renascer, em Tubarão, a partir das 15h, e o enterro no cemitério municipal de São Ludgero, às 16h.
No espetáculo, que misturava teatro, música, dança e projeções, Daniel fazia uma homenagem a Nise e evocava acontecimentos que marcaram sua vida, como a amizade com Manuel Bandeira, a prisão no governo Getúlio Vargas e o poético encontro com os índios.
Com coreografia assinada por Ana Botafogo, a montagem encerra a Trilogia do Inconsciente, sobre a psiquiatra, que começou em 2012.
Daniel começou a carreira na infância, vivendo "O Menino do Dedo Verde" nos palcos e Pedrinho na primeira versão do "Sítio do Picapau Amarelo" na Globo, em 1986.

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