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Polêmica racial no Oscar acompanha Spike Lee ao Festival de Berlim

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GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL
BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - A polêmica da falta de representatividade negra no Oscar resvalou no Festival de Cinema de Berlim logo após o diretor americano Spike Lee apresentar seu novo "Chi-Raq".
"Não estou chamando de boicote ao Oscar, eu simplesmente não quero ir, só estou fazendo o que acho que tem de ser feito", disse Lee, cineasta conhecido por seu discurso engajado e sua obra acerca das tensões raciais nos EUA.
Segundo ele, a Academia é só a ponta do problema da falta de representatividade. "A questão está mais centrada nos executivos dos estúdios e canais de TV, que decidem o que devemos e o que não devemos produzir. Não há diversidade entre eles e isso se reflete na Academia."
Fora da competição pelo Urso de Ouro, "Chi-Raq" é uma adaptação do texto "Lisístrata", do grego Aristófanes, para o universo das gangues de Chicago: mulheres fazem greve de sexo para conter a violência praticada por seus companheiros. As falas são rimadas, como em versos de hip hop e há vários números musicais.
O título do filme é uma corruptela entre Chicago e Iraque, expressão usada por rappers da cidade.
"Não devo ser criticado por isso: eu não cunhei esse termo", disse Lee, elencando dados sobre as mortes na cidade.
John Cusack, que no filme vive um padre branco e ativista social, endossou o diretor: "É uma verdadeira zona de guerra: dezenove pessoas morreram a bala só neste ano na cidade".
Lee e Cusack também comentaram suas preferências partidárias para as próximas eleições americanas: ambos a favor de Bernie Sanders, pré-candidado do Partido Democrata e o mais à esquerda do espectro político dos EUA.
"Você pode imaginar Donald Trump [pré-candidato do Partido Republicano] tendo esse poder que tem o presidente americano, de destruir o mundo?", disse Lee.

O jornalista GUILHERME GENESTRETI se hospeda a convite do Festival de Berlim

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