Conselho do MAC rebate críticas de Hugo Segawa, ex-diretor da instituição
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RODOLFO VIANA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quatro dias após a renúncia do arquiteto Hugo Segawa do posto de diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, na segunda-feira (9), o conselho da instituição respondeu às alegações de falta de alinhamento entre o ex-diretor e o corpo deliberativo.
Nesta quarta (18), a reportagem teve acesso à carta assinada pelos oito integrantes do conselho e entregue à reitoria da USP na sexta (13).
De acordo com o documento, os membros dizem que "receberam com absoluta surpresa" o pedido de renúncia de Segawa, alguém que foi eleito pelo conselho "por maioria absoluta, em primeira votação", em abril de 2014. O documento ressalta, ainda, que a relação sempre foi "notadamente sem conflitos", o que contrariaria supostas divergências apontadas pelo arquiteto na carta de renúncia - documento ao qual a reportagem não obteve acesso.
"A grande maioria das decisões foi sempre tomada consensualmente", diz o comunicado do conselho.
Quanto ao desalinhamento de opinião em relação ao restaurante do MAC, item que teria sido o ponto final na relação entre Segawa e o conselho, os membros dizem que "são favoráveis e reconhecem a importância da implantação" do espaço, mas que houve discordâncias em cláusulas do edital do processo de licitação.
Uma delas seria "a indefinição da natureza dos eventos que seriam ali realizados, o que poderia conflitar com a missão" do MAC.
A reportagem tentou contato com Hugo Segawa, mas não obteve sucesso.
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