Alexandre Herchcovitch abre SPFW com desfile sobre sexo e perversão
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PEDRO DINIZ E GIULIANA MESQUITA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sexo foi o ponto de partida do estilista Alexandre Herchcovitch para sua coleção de inverno 2016, que abriu a edição de inverno 2016 da São Paulo Fashion Week, neste domingo (18), na Prefeitura de São Paulo.
Assim como tudo que o estilista faz, existe uma certa subversão no tema. Nesta temporada, Herchcovitch olhou para dentro de casa, mais especificamente no quarto, para construir peças que giram em torno da sexualidade, como camisolas com elementos vitorianos, golas altas e algumas roupas fetichistas.
Havia um tom sadomasoquista, expresso em máscaras de meia-calça e faixas de couro. A sensualidade, claro, não era óbvia, tampouco velada.
Na primeira parte do desfile, vestidos mídi saídos do quarto, que parecem roupa de dormir, e saias de cetim, flertam com sexo, mesmo que só com as preliminares.
Em outro momento, a sexualidade começa a ser mais explícita, em recortes redondos que revelam umbigos, nádegas e até uma abertura frontal, além de decotes nadador tirados do lugar que deixam os peitos de fora.
Casacos com fendas até o umbigo são combinados à meias arrastão e calcinhas de cetim. O sapato, uma bota que vai até o joelho, se transforma em sandália com um simples abrir de zíper, para momentos mais recatados fora de quatro paredes.
Alexandre ainda traz de volta o xadrez, uma de suas marcas registradas, revisitando-o em looks pincelados no meio da coleção como uma calça culotte combinada a um top, casacos e um vestido que seria careta se não fosse o furo no umbigo.
A beleza, criada por Celso Kamura e Robert Estevão, brinca com um cabelo amassado, de quem passou horas na cama. O olho delineado trazia ares felinos, tudo para completar o cenário sexual e, por vezes, fetichista, que Herchcovitch traz para essa coleção de inverno 2016.
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